No interior da Rádio Carlos espreita, vê chegar Agostinho com o "enviado" do Governo amordaçado e de mãos atadas atrás das costas. Onde pomos o refém, na cadeira debaixo da mesa como é que é. O ´enviado" faz uns sons em sinal de protesto. Após alguma discussão Agostinho deixa o "enviado" a cargo de Carlos para passar a noite. Na Casa de Turismo Rita dirige-se a Alice e agradece-lhe o favor que lhe está a fazer. Alice pergunta se o preço se mantém e Rita confirma. Como a Sra que costumava limpar a Casa da Aldeia está doente Rita teve de contratar Alice, mas esta exige-lhe um quarto com banho porque não faz tudo num dia e tem de passar lá a noite. É de manhã e na Rádio Carlos e o "enviado" dormem cada um em sua cadeira. Agostinho entra disparado, Carlos vem aí a Nazaré e não a podes deixar entrar, Carlos levanta-se e sai a correr. Agostinho pergunta ao "enviado" se dormiu bem, e depois de lhe tirar a mordaça ele só pede é água, água por favor. Nazaré vem pela rua fora apressada, Carlos dá-lhe os bons-dias como se nada se passasse. Nazaré pergunta-lhe onde passou ele a noite e a forma que ele achou para a enganar foi dizer-lhe que esteve a jogar á batota e nem viu as horas passarem. Nisto vem Diogo que se dirige para a Rádio e Carlos para evitar isso diz que aquilo está cheio de ratos e baratas e o melhor é irem beber um café. Alzira não quer acreditar que recusaram a independência a Beirais. Alcides e Lucinda explicam-lhe que teve a ver com os nomes Montenegro e Montebelo e que o estado Português achou que a oferta tinha perdido o efeito com o passar dos anos. Alzira achou isso uma mesquinhice. Alcides comenta que já que não pode ser ministro vai ensinar francês aos beiralenses a convite da junta. Na Rádio o "enviado" continua amordaçado enquanto Agostinho inventa umas leis à sua maneira. Carlos regressa e diz que tem de tirar dali o refém, só que não sabem bem para onde. Querem pô-lo no palheiro da sogra do Agostinho junto com o burro, mas ele já sem mordaça diz que faz tudo o que quiserem para que isso não aconteça. Na casa de Turismo Alice limpa tudo lentamente sob o olhar crítico de Rita. Rita e Alice não se entendem quanto as limpezas, está quase na hora do almoço e Alice ainda não limpou a Sala. Ao ouvir isto Alice senta-se a uma mesa e pede a lista porque está cheia de fome, Rita nem quer acreditar no que vê. Na Junta Patrícia e Alcides vão fazer um cartaz a publicitar as aulas de Francês, pode ser que isso faça esquecer a questão da independência. Desta vez ao que parece correu tudo bem com o enviado do Governo não foi como da última vez em que só houve chatices, nem o vimos partir nem se despediu de nós. Na Casa de Turismo Alice tem a mesa cheia de comida. Rita e Clara comentam que já nem a podem ver, mas não tem outra solução. Alice chama e pede vinho. Clara vai atendê-la contrariada pois é o vinho mais caro que tem. Na Rádio o "enviado" come uma sandes enquanto Agostinho e Carlos escrevem a lista das exigências. Enquanto falam sobre isso inesperadamente Tozé entra e fica espantado com o que vê. O "enviado" está feito refém por aqueles dois malucos, atado e amordaçado e decide soltá-lo. Vocês não podem fazer isto comenta indignado. Tozé está agora também atado e amordaçado como o "enviado". E agora o que fazemos. Agostinho convence Carlos a ser ele a ligar para o Governo para não lhe reconhecerem a voz a ele. Na Sociedade vemos um grande cartaz a anunciar as aulas de Francês que estão prestes a começar. Diogo conta a Marina que o Carlos nem o deixou entrar, disse que tinha posto um produto tóxico, Marina diz-lhe para ele ir ver o que se passa. Alcides começa então as suas aulas dizendo as duas palavras mágicas do Francês, "ça va", diz ele que querem dizer tudo, e a tudo se pode responder "ça va". Na Rádio Diogo está agora na mesma situação de Tozé e do "enviado", mas mantém a boa disposição. Agostinho diz que a intenção deles não é fazer mal a ninguém, só querem Beirais independente.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
