No largo da igreja, Padre Justino ajeita os contentores para a recolha de roupas e brinquedos. Olga e Nazaré prometem-lhe dar o seu contributo e ele agradece. Na rádio, Carlos informa que a campanha de solidariedade em Beirais já começou e que os beiralenses podem encontrar os depósitos de roupa e de brinquedos junto à igreja. Hortense e Alzira ouvem o apelo solidário no programa de Carlos. Hortense diz que já separou algumas roupas e Alzira mostra a Hortense o peluche de Tânia que encontrou. Ela fica a recordar os momentos de infância da sua filha Tânia, incapaz de dar o peluche a alguém. Na casa de turismo, Rita percebe a animação de Clara pelo piquenique que vai fazer com Diogo. Clara admite que está feliz por ter voltado a namorar com Diogo e Rita fica contente pela amiga. Agostinho diz a Fernando que mandou reparar o telhado da escola e que tenciona inaugurá-lo com uma grande festa para que todos saibam que foi ele que teve a iniciativa. Fernando apoia Agostinho. No cabeleireiro, Lucinda atende Patrícia e ela está muito satisfeita com a reparação do telhado da escola. Já Lucinda é muito crítica em relação aos políticos. Carlos e Nazaré entram na sociedade recreativa a conversar sobre as coisas que ela separou para doar e aquelas que tenciona guardar de recordação. Marina partilha o apego de Nazaré por algumas recordações, mas Carlos censura-as. Padre Justino ouve a conversa e fica pensativo. No pinhal, Diogo e Clara saem do carro, escolhem o local e montam o piquenique. Diogo fica sem bateria no telemóvel, mas ele não se preocupa pois está muito feliz de estar novamente ao lado da mulher que ama. Eles brindam pelo facto de estarem novamente juntos. Na sociedade recreativa, os beiralenses queixam-se aos Guardas que desapareceram alguns objetos pessoais. Júlio e Vítor vão apontando as queixas e Alzira e Nazaré prometem lançar um apelo na rádio para a devolução dos objetos roubados. No gabinete, Olga fala com padre Justino. Olga está indignada com a situação dos objetos desaparecidos pois eram objetos que tinham valor sentimental para alguns beiralenses. Olga pergunta a padre Justino se já angariaram muitos brinquedos e roupas e padre Justino responde que sim, mas acha que podiam dar mais. Olga vai embora e padre Justino abre uma mochila onde tira os objetos de valor sentimental de Alzira, Nazaré e Moisés. O casal continua em clima de romance. Diogo e Clara vão desfrutando do piquenique e quando é altura de regressarem a casa, Diogo apercebe-se que o seu carro ficou sem bateria. Clara entra em desespero pois também se esqueceu do telemóvel em casa. O ambiente fica tenso. Na escolha primária, Agostinho discursa, elogia Patrícia e passa-lhe a palavra. Ela agradece, mas não deixa de criticar a Junta pelo atraso na obra e censura as suas prioridades. Os beiralenses aplaudem a franqueza de Patrícia e Agostinho fica muito desagradado com a situação. No pinhal, Diogo e Clara decidem não se aborrecer e aproveitar o momento e confiar numa solução para a avaria do carro. Eles abraçam-se e beijam-se apaixonadamente. Os beiralenses elogiam o discurso de Patrícia e incentiva-a a candidatar-se à Junta. Patrícia fica espantada, mas não deixa de ponderar o assunto. Na sociedade recreativa, os beiralenses comentam o reaparecimento dos objetos roubados. Padre Justino omite a responsabilidade e chama a atenção e diz que o mais importante que qualquer objeto são as memórias que todos guardam. Padre Justino informa os beiralenses que os contentores serão recolhidos brevemente e quanto mais cheios tiverem, melhor. Mais tarde, Padre Justino elogia o contributo da aldeia com a campanha de solidariedade. Moisés, Nazaré e Alzira dizem a Padre Justino que reconsideraram e também doaram os objetos a que se apegaram.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.