Na Barbearia, Manuel está sentado à espera que Tozé receba o correio do carteiro. Este fica intrigado pois a carta não tem remetente e, quando se apressa a abri-la, ambos constatam que se trata de uma ameaça de morte. Tozé está no posto da GNR com Vítor e Júlio. Os três tentam perceber a origem da carta e os agentes perguntam a Tozé se alguém terá motivos para lhe querer fazer mal e advertem-no para se manter alerta e para os ir pondo ao corrente da situação. Na rádio Carlos dá início a mais uma edição da "Farpa Beiralina" que irá consistir numa série de crónicas personalizadas dedicadas a pessoas que insinuaram ser a locutora Farpa. No minimercado Alzira ouve a Beirais FM e fica furiosa quando a locutora Farpa lhe dedica a crónica fazendo pouco da sua cor de cabelo e da sua altura. Na Sociedade Recreativa todos ouvem a "Farpa Beiralina" e todos receiam serem as próximas vítimas. Olga entra, sem óculos, e confunde um casal de clientes com Sandro e Xana. Susana chama a mãe à atenção e vai com ela à procura dos óculos. Tozé está sozinho na barbearia e reflete sobre o que pode ter motivado a carta com a ameaça de morte. Está com a carta na mão quando entra Diogo e Tozé, ainda confuso com toda aquela história, tem um discurso muito pouco coerente com Diogo. Na Sociedade Recreativa Agostinho lamenta-se pois foi a vítima escolhida pela locutora Farpa. Todos riem com as piadas sobre as camisas de Agostinho, a sua apetência para Eurodeputado ou o seu francês. Agostinho fica furioso e vai embora, ao sair cruza-se com Tozé e grita-lhe "Vê por onde andas ó bucha". Tozé fica boquiaberto pois esse termo foi exatamente o utilizado na carta que recebeu. Tozé vai aflito até à esquadra exigir a Vítor e Júlio que interroguem Agostinho, ainda que sem sucesso. Na rádio, Susana pede a Carlos que faça um apelo para encontrar os óculos de Olga e fica a saber que a próxima crónica é sobre Marina. Manuel e Tozé conversam e o barbeiro confessa-se mais descansado em relação à carta. Neste instante chega Nazaré para deixar a correspondência e dá a Tozé uma carta sem remetente. Tozé volta a ficar em pânico. Abre a carta e percebe que é um tio emigrado e descansa mas Nazaré lembra-se que tem outra carta para Tozé e, mais uma vez, sem remetente. Na sociedade, a locutora Farpa continua a mandar farpas aos habitantes de Beirais e desta vez compara Marina com Soraia Chaves fazendo alusão ao filme "Crime do Padre Amaro". Joaquim vai a passar e encontra uns óculos caídos no chão. Nesse instante Moisés chama-o e diz-lhe que estão a falar dele na rádio. Os dois seguem apressados para a Funerária para ouvir a locutora Farpa. Na barbearia, Tozé está deitado com uma espingarda de pressão de ar na mão. Entra Florbela, a sua ex-mulher, que vem para lhe pedir desculpa por ter tido um caso com o rapaz das alcatifas. Florbela acaba por explicar a Tozé que o vendedor de soalho, com quem também o havia traído, pensa que ela o enganou com Tozé. Nuno está no seu consultório a examinar Olga que está bastante contrariada. Susana aconselha a mãe a irem comprar uns óculos novos visto que a beata está tão desorientada que até cozinhou um chinelo para o jantar. Finalmente Tozé percebe a origem das ameaças de morte. Florbela diz que já falou com o autor das cartas e que se Tozé pedir desculpa fica tudo resolvido. Tozé faz uma chamada para o companheiro de Florbela mas a conversa não toma o rumo desejado pois Florbela, na tentativa de melhorar a situação, diz a Tozé que mentiu pois ainda sente um carinho muito especial por ele. Moisés vai à sociedade recreativa à procura de Susana. Fala com Marina e diz-lhe que o Joaquim encontrou os óculos da D. Olga. Carlos anuncia na rádio a última edição especial da Farpa Beiralina. Manel vai até à barbearia e alerta Tozé para ouvir a emissão. A locutora Farpa faz uma piada de mau gosto sobre Tozé e as infidelidades de Florbela. Carlos acaba a emissão e desliga o microfone. Ri-se às gargalhadas.
MAIS INFOBem-vindos a Beirais
Quando não podes voltar a falhar, o sucesso é o único caminho possível.
Diogo Almada, um bem sucedido gestor de contas numa empresa de telecomunicações confronta-se com problemas graves de stress e ansiedade, originados pela constante pressão em que vive. A situação piora quando sofre um ataque cardíaco. No hospital, é alertado para o risco que corre: se não abrandar o ritmo, poderá vir a ter graves consequências. Numa tentativa de reaver a sua qualidade de vida, Diogo muda-se para a pequena aldeia de Beirais, em Vila Real arriscando uma nova vida como agricultor. No entanto, a sua namorada Teresa recusa deixar Lisboa e a sua carreira e, mesmo assim, Diogo prossegue com os seus planos.
