BEAN

Mr. Bean foi para Los Angeles e levou com ele uma onda de trapalhadas anárquicas e destrutivas

Mr. Bean trabalha na "National Gallery" de Londres. Inculto, irresponsável e desastrado, passa os dias a dormir no museu. A administração, para se livrar dele, decide enviá-lo a Los Angeles, onde um museu local se prepara para exibir um célebre quadro recentemente adquirido por uma fortuna. Bean é tomado por um especialista em arte e acolhido entusiasticamente por David Langley, o o conservador do museu americano, que aloja Bean em sua casa para melhor disfrutar da sua imensa cultura. Na verdade, em 48 horas Bean arrasa a carreira de David, leva a família dele a sair de casa e destrói, para além de qualquer restauro, o célebre quadro. Mas, graças ao seu disparatado engenho e à sua incrível determinação, vai conseguir reparar tudo o que estragou. Não exactamente de forma ortodoxa, mas indiscutivelmente eficaz.

Depois do enorme êxito alcançado nos seus programas de televisão, o célebre Mr. Bean, aliás o talentoso comediante Rowan Atkinson, mudou-se em 1997 "de armas e bagagens" para o grande écran. O resultado foi "Bean", de Mel Smith, onde o desastrado e irresponsável Bean vai parar a Los Angeles e, tomado por um especialista em arte, transforma a vida do simpático conservador de um museu local num alucinante inferno de confusões, humilhações, destruições e equívocos. Atkinson, com o seu virtuosismo em matéria de pantomina, adapta Bean a um filme que foi expressamente concebido para os gags da sua anárquica e infantil personagem de marca, de que a sequência do hospital ou a do fantástico restauro do quadro são emblemáticas. Atkinson é ainda um dos argumentistas deste tresloucado filme, que divertiu o Mundo e rendeu nas bilheteiras mais de 217 milhões de dólares.