Uma história de detetives na era medieval, adaptado do romance de Umberto Eco e interpretado por Sean Connery
No fim da vida, Adso de Melk decide escrever um relato da sua adolescência, que começa num dia de Inverno no norte da Itália e no início do século XIV. Ainda noviço, Adso chega a um mosteiro beneditino na companhia do seu mestre, William de Baskerville. Ambos franciscanos, Adso e William são os primeiros a chegar para uma reunião com um delegado papal. O mosteiro vive dias de grande agitação, devido à estranha morte de um jovem iluminista. William, dotado de um prodigioso espírito dedutivo, afasta desde logo os receios da intervenção maligna e demonstra que o jovem monge se suicidou. Porém, o assassínio do tradutor grego vem complicar o estado de tensão e os incríveis mistérios do mosteiro. William percebe que a chave de tudo se encontra na imensa e fabulosa biblioteca do mosteiro, cujo acesso lhe é vedado. Mas William nunca se deixou intimidar com pormenores e investiga o caso à sua maneira, arrastando Adso para a maior aventura da sua vida.
Um dos maiores "best-sellers" da década de 80, "O Nome da Rosa" de Umberto Eco é, ainda, um dos mais inspirados e originais romances policiais jamais concebidos. Trata-se de uma apaixonante e intrigante história de crime e mistério, que se desenrola num mosteiro italiano em plena Idade Média, adaptada ao cinema de forma hábil e inteligente por Jean-Jacques Annaud em 1986. Grande produção europeia de época, "O Nome da Rosa" é um fantástico filme de detetives, pleno de suspense e inquietação, onde se reflecte com ironia, humor e gozo anacrónico, um quadro histórico de ricas e complexas implicações políticas e religiosas. Tudo isto filmado com o tradicional fascínio visual do cinema de Annaud e marcado por uma truculenta e irresistível interpretação a cargo de Sean Connery.