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Festival ao Largo - Coro Teatro Nacional de São Carlos: Franck, Mozart, Fauré

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Géneros

  • Artes e Cultura

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Concerto de homenagem às vítimas mortais da COVID 19

Imagens de refrigério! Em primeiro lugar, a sublinhada presença da Virgem Maria, figura que, no dizer de Graham Greene, está mais interessada no consolo do que em julgamentos. Teremos a iniciar uma delicada visão musical na obra de César Franck, um Ave Maria escrito precisamente na época do conhecido Panis angelicus. Surgirá depois um Sancta Maria, mater Dei, K.273, de Mozart, ato de consagração da Virgem que entrou no catalogo do compositor a 9 de setembro de 1777. O manuscrito diz-nos que é um moteto. Foi escrito em Salzburgo, poucos dias antes da viagem que Mozart, então com 21 anos de idade, efetuou a Augsburg, Mannheim e Paris, na companhia da mãe, que faleceria na capital francesa. O Requiem de Gabriel Fauré foi escrito entre 1887 e 1890. Apesar de ser imediatamente conotada com a morte, e? uma peça que não se baseia em qualquer ideia de medo ou terror, mas antes privilegia ambientes celestiais, angélicos e delicados: termina com um In Paradisum. O foco desta obra é também o consolo e, por isso mesmo, toda a terrível sequência do Dies irae é omitida e substituída pela luminosa secção do Pie Jesu, confiada ao soprano. A primeira versão da peça foi estreada na Igreja de La Madeleine em Paris, em 1888.

Intérpretes:
Alexandra Bernardo (Soprano)
Luís Rodrigues (Barítono)
Elementos do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa
Direção de Joana Carneiro
Programa:
Ce?sar Franck (1822-1890): Ave Maria, FWV 62
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Sancta Maria, mater Dei, Kv 273
Gabriel Faure? (1845-1924): Requiem (arrj. David Hill)

Ficha Técnica

Título Original
Festival ao Largo 2020 - Coro Teatro Nacional de São Carlos: Franck, Mozart, Fauré
Ano
2020