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03 Nov 2018
Peça de teatro de Tiago Bôto e Wagner Borges com Custódia Gallego, Tiago Bôto, Wagner Borges e Cristina Correia
Está decidido: alguém tem de morrer.
O Poder, assim o exige.
O contrato está assinado, basta definir qual dos três, presentes nos bastidores, não continuará. Um espaço que impede a fuga.
Degladiam-se na iminência da ação fatídica.
O Poder ficcional questiona o Poder real.
(A resistência é necessária justamente quando é mais difícil resistir.)
É imprescindível manter o Poder sem que nada mude, mas pareça mudar.
Alguém terá que fazer o discurso.
O Ícone, a Rainha, sobreviverá no arquivo da memória do mundo.
«A crueldade é extremamente criativa», diz a sorrir.