Ep. 1
Mulher de Deus, Amante do Rei!
Paula é uma rapariga humilde. O pai, por razões financeiras, manda-a para o convento. Ela obedece, mas o seu destino não é dedicar a vida a Deus.
D. João V tem um casamento infeliz e é no convento de Odivelas que escolhe as suas amantes. Quando conhece Paula, apaixona-se perdidamente. Os dois vivem um intenso e proibido amor, minado por conspirações e intrigas: a rainha, o irmão do rei e outras freiras não admitem a existência de sentimentos profundos entre sua alteza e uma mera freira.O que une Paula e João é amor. O que os separa é um país inteiro!
Poder, sexo e amor numa história inspirada em factos reais.
No século XVIII, em pleno reinado de D. João V de Portugal, viviam-se tempos de fausto na corte e de devassidão nos conventos. As freiras mais belas, mais jovens e mais ricas eram visitadas regularmente por homens poderosos da corte, da nobreza e até do clero, os quais, em clima de secretismo, as procuravam para satisfação sexual.
D. João V era assíduo do Mosteiro de Odivelas, onde mantinha pelo menos uma amante. É para este Mosteiro que Paula, uma jovem órfã de mãe tão bela quanto pobre, é levada à força pelo seu pai, um ourives falido, que vê no convento a única hipótese de dar às filhas uma vida digna.
D. João V, homem de muitas amantes dentro e fora de conventos, sente-se atraído por Paula como por nenhuma outra mulher até aí (e até ao fim da sua vida), acabando também por se apaixonar por ela. Este amor durará até ao fim da vida de ambos e dele nascerá um filho ilegítimo.
Maria Ana, uma Rainha infeliz e só, transforma a sua mágoa numa perseguição implacável aos filhos ilegítimos de D. João V, mas tudo será diferente quando percebe que Paula não é apenas mais uma na vida do Rei, é sim a única que ele verdadeiramente amou, ama e amará para sempre. A Rainha decide encarar Paula como uma ameaça séria e não poupará esforços para a eliminar da vida de D. João V, aliando-se àqueles que, na corte, conspiram contra o Rei, nomeadamente o seu irmão, o Infante Francisco.
O amor entre Paula e D. João V crescerá entre os espinhos da própria relação e também dos seus opositores, mas será tão imenso que ficará marcado para sempre na História.