Se não se pode escolher a família? muito menos os genros... Uma comédia sobre preconceitos e expectativas sociais, escrita e realizada por Philippe de Chauveron
Marie e Claude Verneil são um casal francês tradicional. Uma respeitada família católica da classe média alta com quatro filhas. O seu maior desejo é que cada uma constitua família com alguém que encaixe nos seus parâmetros conservadores. Mas, para sua desilusão, as três filhas mais velhas escolhem para maridos Rachid, um advogado de origem argelina; David, um empresário judeu; e Chao, um gestor chinês.
Em nome da harmonia familiar e da felicidade das filhas, Claude e Maria acolhem-nos mas, apesar de todos os esforços, não conseguem esconder o desconforto. A sua última esperança é Laure. Quando a filha lhes anuncia que se vai casar e que o noivo é católico, os dois respiram de alívio? um casamento tradicional, finalmente!
Mas eis que tudo muda quando conhecem Charles, que é africano. Marie cai em depressão e Claude tenta sabotar o casamento. Nesse processo encontra um aliado inesperado, o pai de Charles, que também não está nada interessado em ter uma família multicultural. Ambos concordam pelo menos numa coisa: o que fizeram para merecer isto?