Passaram-se mais de 30 anos sobre a morte de Helena. Estamos em 2006.
Leonor, a filha de Helena, é advogada e tem sido o alvo preferencial da atenção de Armando, entretanto com dois filhos e a viver com a mãe destes, Maria Amélia.
Um deles, Emílio, vai sair de casa dos pais e prepara a nova casa para poder receber a namorada, Inês, uma recepcionista de um consultório médico. Mas Inês esconde uma vida dupla: é também prostituta. Além disso, o destino fez com que se cruzassem de novo os caminhos destas duas famílias de Portugal e Angola. Inês é a filha de Felício, o capataz da Sizalinda, que veio para Portugal, depois de ter tido um AVC e de ter ficado numa cadeira de rodas.
Renato Brandão chega a Portugal e encontra-se com dois amigos que andaram a obter informações sobre a Leonor e também sobre Júlio Ebanga, o Juca da fazenda Sizalinda, homem de negócios a actuar em Portugal.
Por coincidência, este tem uma reunião de trabalho com Leonor e, além de uma atracção mútua, descobrem que têm em comum a origem Angolana.
Renato Brandão vai ao escritório de Leonor, apresenta-se e faz acusações à sua mãe, Helena, e ao seu primo Armando. Diz-lhe que quer tudo da herança do seu pai Vitalino que Helena desviou para que nenhum dos filhos de Vitalino tivesse direito a ela..
A reunião é interrompida. Júlio Ebanga está à porta e veio, pessoalmente, buscar uma pasta de que se havia esquecido.
Renato apercebe-se de quem está do outro lado da porta e fica intrigado. Não acredita em coincidências.