Helena sonha com África. Determinada, está disposta a casar com Rui Brandão, o filho de um fazendeiro de Angola. Contra a posição dos irmãos que a criaram como pais, aceita casar, não em Portugal, mas na Sizalinda, a fazenda angolana de Vitalino Brandão.
Ao fim de duas semanas em Angola, Helena está apaixonada pela experiência africana. Joaquim, o irmão que a acompanhou, está farto de Angola. Vitalino está deliciado com Helena, uma mulher que sente e compreende África como ele. Rui, o noivo, passa os dias em borgas em Benguela, longe, em corpo e em espírito, do casamento marcado. Perante este facto, irmão e pai dos noivos acordam que não há lógica em avançar para a cerimónia. Helena, decidida a ficar em África e reconhecendo a atracção mútua, propõe-se casar com Vitalino.
Dez anos de casamento passados, Helena sente-se insegura após um pequeno ataque cardíaco sofrido por Vitalino. Joaquim o irmão, não pode ir a Angola mas envia, em auxílio da irmã, o seu sobrinho Armando, já homem. Em criança, foi o único a compreender porque a tia queria ir para África.