Ep. 1
Teotónio cava a terra na horta, está preocupado, não vê Farrusco. Pede a Jaime que o ajude a procurar. Jaime encontra o cão, morto. Teotónio sucumbe à tristeza. Enterram Farrusco, concluem que foi envenenado. Teotónio faz jurar ao neto que haveria de dizer que o cão morreu de esgana. Sabem quem o envenenou mas devem fazer-se de parvos. À noite, Teotónio chora o companheiro e jura vingança sobre a sua campa.
Na manhã seguinte, Teotónio Louvadeus espera Bruno no alto da serra. Quando se mostra ao rapaz, este, surpreendido, ainda trata o velho com arrogância. A decisão de Teotónio já está tomada. Lança o bico com precisão como se fosse uma faca, cravando-a até ao fundo do peito do provocador. Mata-o com a firmeza com que caça lebres.
Jaime torna a Arcabuzais, conforme lhe pede o avô. Que se mostre para haver testemunhas de o terem visto na vila e na aldeia.
No acampamento da obra dão por falta de Bruno, não compareceu ao trabalho. Modesto procura-o por todo o lado, acaba no Posto a dar parte do seu desaparecimento. Desconfia dos Louvadeus. O Inspector também. O Inspector concede um prazo até ao dia seguinte para que Bruno apareça.
De manhã é dado o alerta. A Guarda faz busca por Bruno Lêndeas. Teotónio, como combinado com o neto, mostra-se na vila e vai à taberna comprar provisões. Bebe um copo com Nacomba.