Ep. 1
Aproxima-se o final do julgamento. O engenheiro Fontalva, única testemunha séria, depõe e defende os populares. Defende Manuel Louvadeus. Mas não será suficiente. As sentenças são pesadas. Só aqueles que aceitaram ser representados por Labão cumprirão uma pena reduzida de três meses.
Três dias depois, o engenheiro Fontalva leva Teotónio Louvadeus de volta à terra. A família e os amigos desesperam com as notícias que o velho traz. São três anos de prisão para Manuel Louvadeus e Manuel do Rosário. Quatro para o João do Almagre. Às portas da vila, Rosa procura Rigoberto, mas este sente-se vencido pela vida e não lhe dá qualquer esperança para os que ficaram presos. Resta-lhes cumprir a pena. Labão, por seu lado, regozija-se. Para ele, vitória absoluta.
Fontalva leva Jorgina a passear, namoram, fazem amor na serra.
Nessa mesma noite, acontece uma tragédia no acampamento. Um homem aproxima-se cautelosamente de um tractor. Leva petróleo e morrão para o incendiar. Despeja o petróleo, acende uma tocha. O Sargento e um guarda fazem ronda, já o viram. O Sargento aponta a carabina.
No dia seguinte, realiza-se o funeral. Labão desespera com os acontecimentos. Na igreja, ninguém entra, estão lá o Inspector da pide e um agente, de vigia. O Padre tenta levá-los a saírem, mas é repudiado. Rigoberto intervém. Engenhoso na fala, convence o Inspector e sai finalmente o funeral.
Nessa noite, é Rosa Maria quem dá seguimento ao boicote. Onde Alípio falhou, ela não erra. Pela calada, atira um cocktail molotof para dentro de um barracão. Sai o Sargento. No escuro, não vislumbra vivalma. Já Rosa Maria fugiu a coberto do mato. Acodem guardas e trabalhadores, mas as chamas tomam conta do barracão que arde irremediavelmente.