Quando os Lobos Uivam

Episódio n.º4

Episódio 4 de 12 Duração: 50 min

Os engenheiros saem da Câmara, vão partir. Têm uma surpresa. No largo da câmara, juntou-se uma multidão enfurecida. É a persuasão de Manuel Louvadeus e de Rigoberto que lhes permite partir sem incidentes. O carro parte em velocidade. Lêndeas é insultado quando, por fim, sai do edifício. Montalto vem dispersar a multidão.

Uma semana depois chega a tropa de reforço à guarnição. Os engenheiros também estão de volta e reúnem-se com o presidente da Câmara. Streit mantém a sua posição, o projecto avança, seja a bem, seja a mal, ainda que seja preciso usar de violência sobre a população. Fontalva discorda, desagrada-lhe o rumo que a situação toma.
Na serra, Bruno ronda Jorgina. Jaime assiste aos avanços que Bruno faz à irmã, manda Jorgina para casa, segue Bruno, ameaça-o, bate-lhe. Para se vingar, mal chega a casa, Bruno diz a Lêndeas que Jaime e Manuel Louvadeus preparam o levantamento do povo contra o governo.
Labão pondera chamar a Pide. Montalto tem a guarda em alerta, não vê necessidade de chamar a polícia política.
Em Arcabuzais, Jorgina encontra César Fontalva e apresenta o engenheiro ao pai. Manuel convida-o a entrar em sua casa para beber uma cachaça que trouxe do Brasil. Conversam sobre as terras, sobre o progresso, bebem. Manuel acaba por convidar César a vir alojar-se em sua casa em vez de ficar na pensão do Lêndeas. Fontalva aceita. Vai pagar a Lêndeas a despesa do quarto e leva as suas coisas para Arcabuzais.
Lêndeas encontra-se com Labão para lhe denunciar as supostas actividades de Jaime e Manuel. Mais tarde, Streit convence Labão a chamar a Pide.
É por esta altura que Jaime se aproxima de Rosa na serra, ajuda-a a recolher lenha.