No Toxinas, Mariana e Inês continuam a sua conversa¿ Esta dura, implacável e irónica acusa a irmã de ser interesseira e de não ter em conta valores tão importantes como a família e as suas raízes¿ chega mesmo a dizer que Mariana matou o pai¿ Mariana descontrolada, sobe o tom de voz e investe contra Inês dizendo-lhe que ela não pode julgar os seus sentimentos¿ Esta nada impressionada com o discurso de Mariana, apelida-a de insensível e incapaz de amar alguém¿ nem mesmo as próprias filhas¿ Inês aproveita a chegada de Eduardo para retirar-se e deixa o almoço a meio. Mariana impaciente e indiferente aos rapapés do clínico, despacha-o sem contemplações.
No escritório de Vasco, o Sr. Olivério explica-lhe que se esqueceu de registar o jarrinho que este lhe comprou e conta-lhe ainda do atraso com que entregou a declaração à Judiciária¿ e para mais as peças de Manolo parecem ter sido roubadas¿ Olivério fica admirado quando Vasco lhe diz que viu Manolo ser levado pela polícia¿ Vasco tranquiliza o ourives e não põe em causa sua honestidade¿ sugere que vão à Judiciária devolver as peças. O Sr. Olivério desconfortável, mas grato, agradece a Vasco a sua compreensão.
Na loja, Mariana e Lálá mascaram os seus verdadeiros estados de espírito¿ riem, fazem teatro¿ Mariana tenta disfarçar a sua vulnerabilidade¿ Lálá esconde o despeito que sente pela recente desfeita de Alberto. Para saírem da fossa as duas amigas preparam-se para uma boa sessão consumista. O pensamento de Mariana é novamente assaltado pela incómoda voz de Inês - "Mataste o pai, mataste o pai¿"
Vasco e o Sr. Olivério entram no gabinete da Judiciária¿ identificam-se. Vasco explica ao agente o propósito da sua presença ali: devolver a jarrinha e desfazer qualquer mal entendido que possa pôr em causa o bom nome do Sr. Olivério¿ O agente agradece a Vasco a sua colaboração.