Possivelmente, o mais visto, mais amado e mais mítico filme da História do Cinema, que continua deslumbrante
Durante a 2ª Guerra Mundial, Casablanca recebia refugiados de todos os lados da Europa, fugidos ao Nazismo. A sua esperança consistia em chegar a Lisboa por qualquer meio e daí partir para a América. A cidade transformou-se, assim, num antro de corrupção e intriga. Muito do que acontecia em Casablanca, passava pelo "Rick"s Café Américain", um bar e casa de jogo propriedade de um americano chamado Rick. Um dos últimos rumores que circulava, falava de duas cartas de trânsito e respetivos vistos que foram roubadas a dois alemães mortos. O capitão Renault, da polícia, manda prender os suspeitos do costume, o que não satisfaz o major nazi Strasser, e revela a Rick que o chefe do movimento de resistência na Europa, Victor Laszlo, está prestes a chegar a Casablanca na companhia da sua mulher Ilsa. Esta, que teve em tempos uma grande paixão por Rick, está disposta a tudo para salvar o marido dos nazis.
"Casablanca" é, possivelmente, o mais visto, mais amado e mais mítico filme da História do Cinema. Objeto de culto incontornável, "Casablanca", ao fim de mais de meio século, continua a ser uma obra absolutamente fascinante. Uma fabulosa, imortal e universal história de amor em tempo de guerra que o talentoso Michael Curtiz, com um fabuloso jogo de nostalgia, paixão e heroísmo, transformou num momento antológico de romantismo cinematográfico. Com duas magistrais interpretações a cargo de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman e à cabeça de um não menos notável elenco, Curtiz assinou um dos mais marcantes filmes da era dourada do cinema americano.