CHAMAVAM-LHE FREI EDGAR

Dois pequenos vigaristas e um casal de marginais numa atribulada aventura na América interior, com Antonio Banderas, Bob Hoskins, Ellen Barkin e Beau Bridges
Edgar, supostamente monge, acompanhado pelo emigrante mexicano ilegal Morales, percorre o estado do Arkansas vendendo meias, também supostamente fabricadas pelas crianças da Missão de St. Mortimer, para quem, ainda mais supostamente, reverterá a receita. Os dois vigaristas são sequestrados por um jovem criminoso, White River Kid, e pela sua namorada, que os arrastam numa selvagem e alucinante viagem, ao longo da qual vão conhecer uma prostituta cega, um xérife com dotes de cantor e a bizarra família Weed.
O realizador Arne Glimcher, autor de ¿Os Reis do Mambo¿ e ¿Causa Justa¿, parece ter entrado em ruptura com os grandes estúdios e virou-se para o cinema americano independente, de que este ¿Chamavam-lhe Frei Edgar¿ é o primeiro resultado. Trata-se de uma comédia em tom de ¿road movie¿, que retrata uma certa América interior a partir das atribulações de dois pequenos vigaristas sequestrados por um casal de marginais. Um filme simpático, recheado de peripécias saborosas e personagens truculentas, cujo maior trunfo é um excelente elenco, de que vale a pena destacar Bob Hoskins, Antonio Banderas, Ellen Barkin e Beau Bridges.
Ficha Técnica
- Título Original
- WHITE RIVER KID
- Intérpretes
- Antonio Banderas, Bob Hoskins, Ellen Barkin, Kim Dikens, Beau Bridges, Swoosie Kurtz, Wes Bentley, Carl Burks, Michael Massee, Daniel Treat, Holmes Osborne.
- Realização
- Arne Glimcher
- Produção
- Antonio Banderas e Elie Samaha
- Autoria
- David Leland
- Música
- John Frizzell
- Ano
- 1999
- Duração
- 96m (cor) minutos