Albano
13 dez. 2021
A partir de lugares mitológicos e filosóficos, e da exploração da personagem de Albano Beirão, Rui Paixão questiona o seu lugar enquanto palhaço, mas também o do público enquanto público e, eventualmente, enquanto palhaço também. Noção (e medo) do ridículo todos temos, mas talvez seja possível arranjar motivos para rir no desconforto. Despindo, não vestindo, a máscara. Nesta criação, estreada em 2021, Rui Paixão confronta o espectador com imagens estereotipadas e que fazem parte do nosso imaginário quando falamos de palhaços, trocando-lhes a volta ao adulterar e confrontá-las com textos e intenções que ampliam o significado da palavra "palhaço".