Play - Os Filhos da Madrugada

Ep. 21

Duração: 20min

RTP3

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Um olhar sobre quem é a cineasta Leonor Teles. Prometia ser uma grande maluquice: entrar numa loja, roubar um sapo de louça, partir o sapo com estrondo. Mas às vezes as maluquices são formas poderosas de denunciar o preconceito, a estigmatização, a desconfiança. Quem viu Balada de um Batráquio sabe do que falamos: o costume português de colocar sapos à porta das lojas, nas montras, para evitar a entrada de ciganos. A autora, Leonor Teles, nasceu em 1992 e é filha de um pai cigano e de uma mãe não cigana, antropóloga, que trabalha com ciganos. O seu filme é de 2015, recebeu o Urso de Ouro para melhor curta metragem no Festival de Cinema de Berlim. Vila Franca de Xira, a sua terra de origem, está também na primeira longa metragem: Terra Franca é um documentário que acompanha a família do pescador Albertino. O sentido de comunidade é central naquilo que faz. MAIS INFOAnabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. 25 entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Uns mais conhecidos do que outros. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução.

Play - Os Filhos da Madrugada
RTP3

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. 25 entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. 25 entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Uns mais conhecidos do que outros. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução.

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Nenny

Ep. 25 25 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Fechamos este ciclo de entrevista com Nenny. A filha mais tardia desta madrugada. Nasceu em 2002, depois de o mundo ter mudado muitas vezes e de forma radical no ano anterior ao seu nascimento, com o ataque às torres gémeas. Nenny é cantora, é rapper, é sobretudo uma artista. Vive entre o bairro da Vialonga e o Luxemburgo, onde a mãe é emigrante, a família é cabo-verdiana. É um fenómeno imenso num mundo globalizado.

Domingos Folque Guimarães

Ep. 24 24 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Uma entrevista com o empresário Domingos Folque Guimarães. Por ter nascido duas semanas antes do 25 de Abril, ouviu a mãe dizer que era o arauto da revolução. Nasceu, portanto, em 1974 e é o mais velho dos 25 entrevistados d? Os Filhos da Madrugada. Domingos Folque Guimarães estudou n? A Voz do Operário, fez um mestrado em cinema na London Film School, estudou teatro e, muito mais tarde, estudou gestão em Nova Iorque. Viveu 13 anos fora de Portugal, em Espanha, Itália e Inglaterra. É mentor de jovens empreendedores. É tão otimista e tão sociável que tem amigos no mundo todo e diz que só se lembra do futuro. O comunismo está presente na sua vida desde sempre: o seu pai foi fundador da CGTP, a mãe é redatora do Avante, os padrinhos são históricos resistentes antifascistas.

Tatiana Salem Levy

Ep. 23 23 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Uma conversa com a escritora Tatiana Salem Levy. Nasceu em Lisboa em 1979, onde os pais eram exilados políticos. É portuguesa e brasileira, de ascendência judia. Cresceu no Rio de Janeiro e vive em Portugal há oito anos. À conta do sotaque carioca, é tida como imigrante e vítima de xenofobia. É doutorada em Literatura pela PUC-Rio e investigadora da Universidade Nova de Lisboa. O seu último livro, Vista Chinesa, lançado recentemente no Brasil, está a ser um fenómeno: trata um caso de violação vivido por uma amiga. A violência sobre as mulheres e o corpo são o centro da sua escrita.

Filomena Cautela

Ep. 22 22 abr. 2021

nabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Entrevista com Filomena Cautela. Nasceu em 1984, é atriz e apresentadora de televisão. Adjetivos que lhe assentam bem: voraz, galopante, frenética, vulcânica, desvairada, alternativa, engraçada, engraçadinha, cheia de lata, a que está sempre a disparar, a que não encarna o estereótipo da apresentadora da televisão. 5 Para a Meia Noite e o Festival da Eurovisão da Canção são alguns dos momentos altos do seu percurso profissional.

Leonor Teles

Ep. 21 21 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Um olhar sobre quem é a cineasta Leonor Teles. Prometia ser uma grande maluquice: entrar numa loja, roubar um sapo de louça, partir o sapo com estrondo. Mas às vezes as maluquices são formas poderosas de denunciar o preconceito, a estigmatização, a desconfiança. Quem viu Balada de um Batráquio sabe do que falamos: o costume português de colocar sapos à porta das lojas, nas montras, para evitar a entrada de ciganos. A autora, Leonor Teles, nasceu em 1992 e é filha de um pai cigano e de uma mãe não cigana, antropóloga, que trabalha com ciganos. O seu filme é de 2015, recebeu o Urso de Ouro para melhor curta metragem no Festival de Cinema de Berlim. Vila Franca de Xira, a sua terra de origem, está também na primeira longa metragem: Terra Franca é um documentário que acompanha a família do pescador Albertino. O sentido de comunidade é central naquilo que faz.

Gisela João

Ep. 20 20 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Uma entrevista com a fadista Gisela João, a berdadeira, tal como assina na conta do Instagram. O seu primeiro trabalho é de 2013 e é um álbum homónimo. O fado, os fados de Amália, salvaram-lhe a vida, e isto não é retórica. Nasceu em Barcelos em 1983. O seu Portugal é o que vem do nada, do interior, que se faz à custa de si próprio. O que mais espanta em Gisela é a capacidade para desconcertar, mudar tudo de lugar, até o lugar do fado. Tradicional e subversivo ao mesmo tempo. Canta com fúria, sofrimento, é intensa, pega num samba de Cartola e percebe o que há em comum com o fado, canta viras e malhões, e no novo disco incorporou a música eletrónica.

Maria Inês Marques

Ep. 19 19 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Uma conversa com Maria Inês Marques, dramaturgista e fundadora da UMA. Nasceu no Porto em 1990, mas em 2014 mudou-se para os EUA para fazer o mestrado e o doutoramento na Yale University. O seu foco incide sobre os despojos do imperialismo português, diferentes memórias pós-coloniais e a sua tradução na dramaturgia contemporânea. Antes do doutoramento, estudou Línguas e Literaturas e fez um mestrado em Estudos Anglo-americanos no Porto. Há uns meses, com duas amigas, fundou a plataforma UMA. Tudo isto aos 30 anos.

Adolfo Mesquita Nunes

Ep. 18 18 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Entrevista Adolfo Mesquita Nunes. Advogado e gestor, nasceu em Lisboa em 1977, mas é da Covilhã, foi nesta cidade da Beira que cresceu. Descende de uma família de industriais dos lanifícios. O seu avô paterno era conservador e democrata cristão. Do lado materno, as raízes são humildes, a mãe era bailarina, irreverente, o avô socialista, o tio do MRPP. Foi secretário de Estado do Turismo entre 2013 e 2015. Aos 40 anos, candidatou-se à Câmara da Covilhã, onde ficou como vereador. É militante do CDS-PP desde 1997.

Joana e Mariana Mortágua

Ep. 17 17 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Uma conversa com as deputadas Joana e Mariana Mortágua. Gémeas, nasceram em 1986, mas a sua história começa muito antes. Começa pelo menos na ocupação da Herdade Torre Bela. São ambas deputadas do Bloco de Esquerda e desde cedo se encontram ligadas à Política. Joana é licenciada em Relações Internacionais, Mariana é doutorada em Economia. São naturais de Alvito, Beja.

Adriana Molder

Ep. 16 16 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Conversa com a artista plástica Adriana Molder. Nasceu em 1975 e tem uma forma muito peculiar de trabalhar. Desenha de joelhos, no chão, com tinta da China, por vezes um vermelho sangue, sobre papel esquisso. Nesta posição há qualquer coisa da criança que está no chão a descobrir as formas, a cor, o movimento da mão. Desenha retratos, figuras fantasmagóricas, a que chega através do cinema e da literatura. Entre as suas muitas exposições, está A Dama de Pé de Cabra, com Paula Rego, no museu Casa das Histórias, em 2012. A sua mãe tinha 25 anos quando a deu à luz. Adriana teve uma filha aos 41. No ano do nascimento de Adriana nasceram cerca de 180 mil crianças no país, em 2017 foram pouco mais de 86 mil.

Bruno Vieira do Amaral

Ep. 15 15 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Entrevista com o escritor Bruno Vieira Amaral. A geografia do escritor, nascido em 1978, é muito precisa e imaginária. É o bairro Amélia, um bairro resultante das mudanças ocorridas no bairro de Vale da Amoreira, no Barreiro, onde o escritor viveu até aos 25 anos. A vida do bairro é a grande personagem coletiva dos seus romances, mas aqui também encontramos outros personagens, pessoas de carne de osso, de quem conhecemos os hábitos, o quotidiano, os nossos vizinhos. As Primeiras Coisas e Hoje Estarás Comigo no Paraíso são os seus romances publicados em 2013 e 2017. No seu percurso como escritor destacamos o Prémio José Saramago, atribuído em 2015, e o segundo lugar do prémio Oceanos, em 2018. Mas Bruno Vieira Amaral não é apenas escritor ? já trabalhou em cafés e numa bomba de gasolina. Fez a sua formação em História Moderna e Contemporânea. Cresceu numa família de testemunhas de Jeová, tem raízes angolanas e alentejanas.

João Pina

Ep. 14 14 abr. 2021

Anabela Mota Ribeiro traz-nos Os Filhos da Madrugada. Entrevistas a homens e mulheres, nascidos e criados em democracia. Diferentes sensibilidades políticas. De diferentes áreas de trabalho e geografias. Um retrato concreto, particular do quotidiano do Portugal que hoje somos, 47 anos depois da revolução. Uma conversa com o fotógrafo João Pina, nascido em 1980. Por teu livre pensamento foi o seu primeiro livro de fotografia, editado em 2007. O título é um verso do famoso Fado Peniche, interpretado por Amália Rodrigues e escrito por David Mourão Ferreira. E aqui se condensam palavras-núcleo da pesquisa e da prática de João Pina: a perseguição, a prisão política, o livre pensamento por oposição à noite mais sombria, ou seja, a ditadura. O tema extravasou Portugal e o Estado Novo num outro livro, Condor, de 2014. É um impressionante documento sobre uma operação para eliminar opositores políticos das ditaduras militares da América Latina, nos anos 70. Trabalha como freelance, as suas fotografias são publicadas em jornais e revistas de referência, como o New York Times, e expostas em museus do mundo inteiro, como o Museu da Memória e dos Direitos Humanos em Santiago do Chile. Vive boa parte do tempo fora de Portugal.

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