O Governo apresentou-o como o orçamento mais ambicioso de sempre quanto ao investimento público, num país a recuperar das sequelas económicas da pandemia. Mas para a oposição, tem sido o documento da discórdia.
À direita é visto como despesista e sem estratégia para criar riqueza, à esquerda como insuficiente face à necessidade de contratações, por exemplo na saúde, ou da melhoria do rendimento dos trabalhadores.
No momento mais decisivo de uma negociação tensa, no auge do debate parlamentar, vamos questionar se o país pode enfrentar uma crise política, que coloque em causa até a aplicação dos primeiros milhões da bazuca europeia.