Testemunho único da vida quotidiana nas Ilhas Selvagens num documentário do realizador e jornalista Filipe Araújo
A trinta graus do Equador e a oitenta milhas da civilização mais próxima (Tenerife) esconde-se a fronteira mais a sul de Portugal: dois rochedos desprotegidos e inóspitos, plantados em pleno Oceano Atlântico, mais perto das Canárias do que do arquipélago da Madeira. Ali não há telefones, a água é a que sobra da chuva, a eletricidade vem do sol e só existem duas casas. Uma pertence ao governo, a outra a um casal de ingleses. Documentário de Filipe Araújo sobre a vida nas Ilhas Selvagens, um ecossistema particular que está na base da maior disputa e tensão diplomática da atualidade entre Portugal e Espanha. Um casal de ingleses, um guarda da natureza, um deputado, uma engenheira florestal, um biólogo, três faroleiros e uma cadela carente constituem o elenco deste peculiar documentário sobre a vida nas Ilhas Selvagens.