Francisca Durão, natural do Porto, mudou-se para a Argentina em 2006. O curso de arquitectura e a paixão pelo tango foram as razões para se mudar para a América do Sul. Pouco depois de chegar, conheceu o marido e casou. No entanto, tudo muda com a morte do Matias. O mundo da Francisca desmoronou. Pensou em voltar para Portugal, para o conforto da família, mas ainda não conseguiu sair de Buenos Aires. Até hoje, não consegue explicar porque ainda está na Argentina. As «Notícias» que recebeu deixaram um sabor amargo. As mensagens são unânimes - todos louvam a coragem dela em enfrentar esta tragédia, mas não deixam de pedir um regresso. Francisca continua apaixonada pela dança, pelo tango... e, para ela, só faz sentido viver esta paixão na Argentina, mesmo que isso signifique estar longe dos seus, mesmo que isso lhe lembre diariamente tudo o que já perdeu.
Paulo Fanha viveu em Portugal até aos 44 anos. Sempre foi professor de Ciências Físico-químicas e um aficionado do xadrez. Decidiu deixar tudo em Portugal por sentir que a profissão de professor era desvalorizada no país. Mudou-se para Moscovo, um país frio com uma cultura diferente e com uma língua difícil de aprender. Mas teve uma ajuda para a sua integração - casou com uma mulher russa que o apoiou nesta nova fase da sua vida. Além do mais, tem outra paixão que o ajudou a perceber que tinha feito a escolha certa - o xadrez. Para Paulo, esta era uma oportunidade única de poder competir com os melhores. Está há 4 anos em Moscovo e não se arrepende da decisão que tomou. Mas tudo fica mais difícil depois de receber as «Notícias» de Portugal. Esta viagem no tempo teve um efeito que não esperava... e se, afinal, não tomou a decisão certa?
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Existem mais de 32 milhões de portugueses espalhados pelo mundo. Alguns tiveram um percurso digno de um capítulo nos livros de História. Outros foram discretos, mas deixaram marcas por onde passaram. São esses portugueses que vamos encontrar.
Tiago Góes Ferreira e Hélder Reis vão mergulhar nas comunidades portuguesas no mundo e provar que os emigrantes não se esquecem das suas raízes. Em cada programa descobrem-se dois países, dois emigrantes. Todas as viagens começam em Portugal. Com a ajuda preciosa de cúmplices, vamos ter acesso a informações privilegiadas e vamos transportá-las connosco dentro de uma garrafa.
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