Equipa do i3S descobre capacidade regenerativa única do sistema nervoso central. Catálogo de estrelas único no mundo disponibilizado pelo Instituto de Astrofísica e Ciência dos Espaço.
MAIS INFOCatálogo de estrelas único no mundo disponibilizado pelo Instituto de Astrofísica e Ciência dos Espaço. O catálogo SWEET-Cat, criado e disponibilizado pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, permite à comunidade consultar parâmetros homogéneos e de alta precisão de mais de novecentas estrelas com exoplanetas. Caracterizar com precisão as estrelas é crucial para a descoberta e a caracterização dos exoplanetas que as orbitam. Parâmetros estelares de alta precisão podem ajudar, por exemplo, na distinção entre a descoberta de planetas semelhantes a Neptuno ou planetas semelhantes à nossa própria Terra. Foi com essa intenção que os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IAstro) criaram o catálogo SWEET-Cat. Sérgio Sousa (IAstro & Universidade do Porto), o primeiro autor do artigo que apresenta o catálogo SWEET-Cat 2.0, explica que: “os catálogos de exoplanetas mais usados pela comunidade científica reúnem parâmetros estelares que provêm de várias fontes e derivados por métodos diferentes, perdendo assim alguma consistência na comparação entre sistemas planetários diferentes”. O SWEET-Cat é, neste sentido, um catálogo único no mundo, pois contém, para uma lista de estrelas com planetas que é constantemente atualizada, parâmetros estelares que foram derivados sempre com o mesmo método.
Uma equipa de investigadores portugueses, liderada por Mónica Sousa, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), publicou hoje na revista Developmental Cell um artigo em que revela os mecanismos moleculares que permitem ao ratinho espinhoso africano (Acomys cahirinus) regenerar a espinhal medula e restaurar a função locomotora após lesões graves na medula espinhal.
Até hoje não se conhecia nenhum mamífero capaz de regenerar o Sistema Nervoso Central (SNC) e recuperar mobilidade após lesão da medula e esta equipa conseguiu perceber por que razão e como é que isso acontece Quebra-se, assim, uma enorme barreira no desenvolvimento de terapias para lesões imobilizantes.