Em Julho de 1974 o governo de Vasco Gonçalves nomeia uma comissão interministerial para as ilhas que é recebida na Madeira com uma manifestação. Lisboa nomeia finalmente os governadores civis para a Madeira e distritos dos Açores. Mas as dificuldades esperam. No outono madeirense a contestação sobe de tom. O governador Fernando Rebelo é o foco dos protestos. Incapaz de lidar com a pressão da rua, deixa funções no início de 1975, abrindo caminho ao regresso de Carlos de Azeredo, que se torna governador civil e militar da Madeira.
MAIS INFOUma História de Autonomia
Por que lutamos?
No ano que em se assinala quarenta anos da consagração das autonomias dos Açores e da Madeira, fomos falar com os que se bateram pelo governo próprio, recordando os movimentos que lutaram pela independência dos arquipélagos insulares portugueses.