Uma nova reclusa dá entrada na prisão, detida por um crime mediático. Otília está presa preventivamente pelo crime de abuso sexual de menores e lenocínio. A sua entrada gera polémica e a sua estada torna-se problemática, uma vez que muitas reclusas, sabendo do sucedido, tentam bater-lhe e torturá-la. Esta postura é partilhada por guardas e pela própria psicóloga que se recusa a recebê-la. Pedro aceita o caso, ouvindo a sua história em consulta. Otília acaba por se suicidar, levando ao regozijo de todo o estabelecimento. Pedro, apesar de nunca se mostrar solidário com o comportamento de Otília, questiona todos acerca de tal contentamento. Uma praga de ratos ataca o estabelecimento. Todas as reclusas andam em alvoroço com o sucedido. O estabelecimento é desinfestado, mas para tal as reclusas e os seus filhos têm que sair para o pátio. Otília é encontrada morta.
MAIS INFOPedro, um jovem recém-licenciado em psicologia é colocado como estagiário num estabelecimento prisional feminino
Pedro, um jovem recém-licenciado em psicologia é colocado como estagiário num estabelecimento prisional feminino. A psicóloga-chefe, por incapacidade de acompanhar todos os casos, entrega-lhe alguns casos de reclusas que necessitam de apoio psicológico. Além disso, Pedro, com a sua juventude, tem também uma grande vontade de mudar e humanizar as condições da prisão e das reclusas. Pedro rapidamente conhece o núcleo de reclusas que se tornam personagens centrais da série e acompanha os seus casos. Para além disso, em cada episódio é retratado um caso específico relacionado com os vários tipos de crimes habitualmente cometidos por mulheres e os seus contornos psicológicos. Pedro tem também uma vida fora do estabelecimento, que é posta em risco desde a sua entrada no mesmo.