Geoparque Açores em 5 minutos

Geossítios | Rocha dos Bordões|01 out. 2024

A Rocha dos Bordões é um dos ex-líbris da ilha das Flores.

Constitui uma magnífica paisagem dominada por imponentes colunas rochosas que lembram bordões de pedra - daí a sua denominação.

Localiza-se junto à estrada entre os Mosteiros e o Lajedo e corresponde a uma disjunção prismática que se associa ao arrefecimento de uma escoada lávica de composição intermédia (entre os basaltos e os traquitos) com cerca de 570 000 anos.

As disjunções prismáticas são constituídas por grandes prismas de rocha separados por diaclases ou descontinuidades paralelas que se formam na sequência de contrações geradas no interior da escoada lávica, durante o seu processo de arrefecimento.

Estas tensões provocam fraturas ou estalamentos, que são perpendiculares à superfície de escoamento da lava. No caso da Rocha dos Bordões, esta colunas têm cerca de 20 metros de altura e uma secção de dimensão decimétrica muito bem preservadas.

Este é um geossítio do Açores Geoparque Mundial da UNESCO com relevância nacional, e é também um Monumento Natural do Parque Natural das Flores.

Além das especiais características geológicas, a Rocha dos Bordões possui também espécies de flora e fauna endémicas dos Açores.

Play - Geoparque Açores em 5 minutos

Duração: 3min

Género: Informação

Antena1 Açores

A Rocha dos Bordões é um dos ex-líbris da ilha das Flores.

Constitui uma magnífica paisagem dominada por imponentes colunas rochosas que lembram bordões de pedra - daí a sua denominação.

Localiza-se junto à estrada entre os Mosteiros e o Lajedo e corresponde a uma disjunção prismática que se associa ao arrefecimento de uma escoada lávica de composição intermédia (entre os basaltos e os traquitos) com cerca de 570 000 anos.

As disjunções prismáticas são constituídas por grandes prismas de rocha separados por diaclases ou descontinuidades paralelas que se formam na sequência de contrações geradas no interior da escoada lávica, durante o seu processo de arrefecimento.

Estas tensões provocam fraturas ou estalamentos, que são perpendiculares à superfície de escoamento da lava. No caso da Rocha dos Bordões, esta colunas têm cerca de 20 metros de altura e uma secção de dimensão decimétrica muito bem preservadas.

Este é um geossítio do Açores Geoparque Mundial da UNESCO com relevância nacional, e é também um Monumento Natural do Parque Natural das Flores.

Além das especiais características geológicas, a Rocha dos Bordões possui também espécies de flora e fauna endémicas dos Açores.

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Género: Informação Antena1 Açores

A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores. A conservação geológica, a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável do Geoparque Açores.

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524 episódios disponíveis

Hoje Quem Manda Sou Eu

01 jul. 2025

'Hoje Quem Manda Sou Eu!' é uma iniciativa da Rede de Centros Ciência Viva que promove uma troca de cadeiras na direção dos Centros Ciência Viva. Esta iniciativa aconteceu em todo o país de 26 a 28 de junho, com os diretores de todos os centros Ciência Viva a trocarem de posto. Foi novidade este ano a integração do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos (delegação de ilha do Geoparque Açores) nesta rede de centros, coordenada pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática.

Este projeto reforça o espírito de colaboração entre centros Ciência Viva, valoriza a ciência feita em diferentes contextos territoriais e mostra como a partilha de experiências pode inspirar novas formas de comunicar, educar e envolver as populações no conhecimento e na preservação do seu património.

Geossítios | Graben de Pedro Miguel

24 jun. 2025

A geopaisagem Graben de Pedro Miguel ocupa a parte oriental da ilha do Faial e caracteriza-se por um relevo em degraus, aos socalcos, que é resultado da atuação de falhas distensivas, blocos da crosta que se afastam e que provocam o abatimento dos blocos centrais daí surgirem diversos patamares abatidos, como aquele em que se insere a freguesia de Pedro Miguel; e outros patamares elevados, que correspondem às escarpas de falha e que assumem o nome de Lomba, como é o caso da Lomba Grande, por exemplo.

A Lomba Grande é uma Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies do Parque Natural da ilha do Faial, que inclui os Charcos de Pedro Miguel, onde diferentes aves migratórias se recolhem para descansar das suas grandes viagens.

Do miradouro da Espalamaca temos uma boa panorâmica para este geossítio, no entanto, sem dúvida que a melhor vista para esta estrutura, e aquela que nos permite perceber o relevo em socalcos, é sem dúvida a vista de barco, no canal Faial - Pico. Está incluída neste geossítio a Praia do Almoxarife e ainda as ruínas do Farol da Ribeirinha, importante testemunho do sismo que atingiu Faial Pico e São Jorge a 9 de julho de 1998.

O Graben de Pedro Miguel é uma das mais importantes estruturas tectónicas dos Açores, um geossítio de relevância nacional do Açores Geoparque Mundial da UNESCO.

Explore o Açores Geoparque Mundial da UNESCO

17 jun. 2025

Nesta altura do ano, a maioria das pessoas está mais disponível para passear, explorar e descobrir o território - aqueles que nos visitam, mas também nós, açorianos, tendemos cada vez mais a usufruir e apreciar o nosso património natural, e estamos também mais despertos para o seu valor.

Quando nos aventuramos e partimos à descoberta dos nossos geossítios, percebemos que grande parte deles são costeiros e que muitos integram belíssimas zonas balneares.

Sejam praias de areia ou de calhau, sejam calhetas (pequeno pedaço de mar que se encontra separado por um estreito de terra) ou zonas mais exóticas, como a cratera de um vulcão submarino, como é o caso do ilhéu de Vila Franca do Campo, são muito variadas as opções disponíveis para um bom mergulho no oceano Atlântico.

Outra opção é caminhar pelos percursos pedestres disponíveis em todas as ilhas. Também eles convidam à descoberta das nossas geopaisagens: caminhar pelas cumeeiras descer às caldeiras de grandes vulcões, atravessar cordilheiras vulcânicas compostas por vários pequenos cones vulcânicos, passear em jazidas fósseis e em rochas que se formaram no fundo do oceano há milhares de anos atrás, contemplar lagoas e cascatas, ou apenas deslumbrar-se com o pôr do sol nas nossas magníficas arribas costeiras.

Muitos dos pontos de interesse estão preparados com equipamentos interpretativos, para um conhecimento mais aprofundado.

Além da rica geodiversidade, o usufruto das paisagens açorianas permite também a descoberta de uma rica biodiversidade e de um património cultural único.

Convidamos todos os açorianos e também aqueles que nos visitam a descobrir o rico património cultural açoriano com uma visita à rede regional de museus, talvez aproveitando as horas de maior calor.

Por fim, convidamos também a conhecer a rede de parceiros do nosso geoparque - procurem as atividades de natureza, há para todos os gostos: umas mais radicais, como nadar com grandes cetáceos ou o canyoning, outras mais suaves, como o pedestrianismo ou tours guiados em viaturas ou mesmo a cavalo.

Degustar a gastronomia regional - cada prato conta uma história.

Há muito por descobrir no Geoparque Açores. Guardem boas memórias e vivam, neste verão 'erupções... de sabores, aromas e experiências'.

Reunião Redes PT

10 jun. 2025

Semana Europeia dos Geoparques

27 mai. 2025

Está a decorrer até 8 de junho mais uma edição da Semana Europeia de Geoparques.

Esta é uma iniciativa anual promovida pela Rede Europeia de Geoparques (EGN) e pela UNESCO, que celebra e promove o património geológico, natural e cultural dos geoparques em toda a Europa.

A Semana Europeia dos Geoparques é um evento que ocorre simultaneamente nos geoparques europeus, com o objetivo de sensibilizar o público para a conservação e valorização do património geológico e natural. Durante este período, são organizadas diversas atividades, como:

· Exposições e palestras educativas

· Caminhadas e visitas guiadas a geossítios

· Oficinas e atividades para escolas e publico em geral

· Eventos culturais

Estas atividades visam envolver as comunidades locais, promover o geoturismo sustentável e destacar a importância da geodiversidade para o desenvolvimento socioeconómico regional.

O Geoparque Açores voltou a juntar os seus parceiros incluindo a Semana Europeia de Geoparques na Campanha Pedaços de Mar e Ambiente, que decorre na Região com o patrocínio do Governo Regional dos Açores e da Associação os Montanheiros. Esta iniciativa alia a celebração de duas datas simbólicas - o Dia Mundial do Ambiente (5 de junho) e o Dia Mundial do Mar (8 de junho) - à promoção de uma cidadania ativa e consciente em torno da proteção ambiental e marinha.

Esta campanha junta um conjunto diverso de entidades que partilham o compromisso de educar para a importância da conservação da natureza, da biodiversidade e do património geológico. Entre os parceiros fundadores contam-se o Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, a Associação Os Montanheiros, o Geoparque Açores, a Universidade dos Açores / Grupo da Geodiversidade dos Açores, a Marine Waste Terceira e a Gê-Questa, com o apoio de várias entidades governamentais e não governamentais.


Este ano, o programa propõe uma variedade de atividades para todas as idades, entre as quais se destacam; roteiros geológicos, atividades para crianças e famílias, observação de aves, feiras ambientais, limpezas costeiras, plantação de espécies endémicas, caminhadas temáticas, palestras, exposições e a projeção de documentários.

Com o lema 'Ambiente e Mar: duas causas, uma missão', esta campanha convida toda a comunidade a participar ativamente nas ações previstas, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável.

Reunião EMME nos Açores

20 mai. 2025

Está a decorrer nos Açores mais uma mobilidade associada ao projeto ERASMUS EMME.

O projeto EMME - Exchanging Memories, Memory of the Earth é uma iniciativa transnacional apoiada pelo programa Erasmus+, que reúne escolas e geoparques de Portugal, Croácia, Roménia e Eslováquia. O principal objetivo é sensibilizar para a importância da geodiversidade como registo da memória da Terra, permitindo compreender eventos passados associados a alterações climáticas e fenómenos extremos.

O projeto EMME destaca-se por promover a partilha de saberes e experiências entre os alunos e professores com a orientação e validação de competências através dos geoparques (Açores e Roménia). Os alunos envolvidos são incentivados a ver a diversidade natural e cultural como um enriquecimento para a sociedade e a exercer uma cidadania mais ativa, aumentando o conhecimento sobre a identidade natural e cultural dos seus territórios.

Alunos e professores das escolas parceiras estão nos Açores de 18 a 24 de maio para apresentar os trabalhos que têm desenvolvido nos seus territórios e recolher imagens/testemunhos para a criação de um vídeo de divulgação do projeto.

As atividades nos Açores foram organizadas pelo Geoparque Açores com o apoio da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática. Durante esta semana alunos e professores têm a oportunidade de visitar as ilhas Terceira, Faial e Pico onde realizaram diferentes atividfades como Rotas de Geossítios, GeoRotas Urbanas, atividades experimentais?


A integração de atividades práticas no projeto EMME proporciona uma abordagem educativa holística, combinando aprendizagem experiencial com intercâmbio cultural. Nos Açores, estas iniciativas têm um impacto significativo na formação dos alunos, preparando-os para serem cidadãos conscientes, informados e ativos na preservação do seu património natural e cultural.

Geossítios | Caldeira do Vulcão das Sete Cidades

13 mai. 2025

O Vulcão das Sete Cidades é um vulcão central poligenético de natureza traquítica (magmas mais evoluídos, mais viscosos, mais rico em gases), com uma caldeira de colapso no topo. Esta grande depressão apresenta um contorno quase circular, um diâmetro médio de 5,3 km, profundidade máxima da ordem de 630 metros.

Existiram três grandes eventos paroxismais (eventos eruptivos de grande magnitude) que contribuíram para a formação desta Caldeira: o primeiro há 36 mil anos, o segundo há 29 mil anos e o terceiro há cerca de 16 mil anos.

Nesta caldeira estão implantadas as lagoas Verde e Azul (cujo espelho de água está a uma cota de 260 m acima do nível do mar) e alguns vulcões monogenéticos, como por exemplo:

- o Pico da Seara (cones de tufos);

- a Caldeira do Alferes e a Caldeira Seca (dois cones de pedra-pomes);

- a Lagoa Rasa (um anel de tufos, onde houve acumulação de água no centro eruptivo);

- a Lagoa de Santigo (um maar, que se forma quando o magma encontra um reservatório de água em profundidade, originando uma grande explosão);

- alguns domos traquitos.

Geotectonicamente, este vulcão é marcado pela existência do Rift da Terceira que atravessa este vulcão poligenético. No rebordo oeste da caldeira vulcânica é possível observar um graben (Graben dos Mosteiros) - plataforma abatida entre duas falhas geológicas. No sector seguinte (Serra Devassa) existem muitos cones de escórias, provenientes de erupções explosivas, mas de natureza basáltica.

Nos últimos 5 mil anos, o Vulcão das Sete Cidades produziu 17 erupções explosivas, em que muitas delas resultaram também da interação com água, e que produziram depósitos de pedra-pomes, ignimbritos e cinzas. O depósito mais recente da atividade intracaldeira corresponde à última erupção que aconteceu há cerca de 600 anos, possivelmente em 1439, mais precisamente no cone de pedra pomes da Caldeira Seca.

Nos flancos existem mais 12 erupções basálticas. A mais recente erupção corresponde à erupção que formou o Pico das Camarinhas (cone de escórias) e as escoadas lávicas que formaram a fajã lávica da Ponta da Ferraria, há cerca de 900 anos.

Este é um geossítio prioritário do Geoparque Açores, com relevância nacional e significativo valor científico, pedagógico e geoturístico.

Visita ao geoparque Litoral de Viana do Castelo

06 mai. 2025

A Rede Portuguesa de Geoparques Mundiais da UNESCO conta, neste momento, com seis geoparques reconhecidos com esta classificação: Naturtejo (2006), Arouca (2009), Açores (2013), Terras de Cavaleiros (2014), Estrela (2019) e Oeste (2024). Existem, atualmente, dois geoparques aspirantes: Algarvensis, que já submeteu a sua candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO, e Litoral de Viana do Castelo, que tenciona entregar a sua candidatura em breve.

É neste sentido que, nos dias sete, oito e nove de maio decorre a visita técnica ao aspirante Geoparque Litoral de Viana do Castelo, que se enquadra neste processo de preparação da candidatura do território a Geoparque Mundial da UNESCO, pelo Município de Viana do Castelo, sendo também uma oportunidade única para que se mostre todo o trabalho que tem sido desenvolvido pela entidade gestora, mas também com as entidades parceiras.

O Geoparque Litoral de Viana do Castelo possuiu um extraordinário património geológico através do qual é possível compreender a evolução daquele território nos últimos 570 milhões de anos de história geológica. As suas paisagens guardam o registo de grandes transformações no planeta Terra, como o fecho do oceano Rheic, um evento marcante que contribuiu para a atual configuração geológica da região, a evolução das plataformas costeiras e ciclos climáticos; mas também diversos fósseis, dunas, praias, falhas inversas, dobras, depósitos minerais, cascatas, rochas vulcânicas, sedimentares e metamórficas.

Dia Internacional daTerra Mãe

22 abr. 2025

Geoturismo by Geoparques | Formação

15 abr. 2025

Os Geoparques Mundiais da UNESCO são territórios de valor excecional, onde geodiversidade, biodiversidade, história e cultura, contam uma história. Interligar estes aspetos, compreender e contar a história e as histórias de lugares e de gentes é uma tarefa desafiante e que requer constante atualização.

A formação Geoturismo by Geoparques surge, por isso, como uma oportunidade
para capacitar profissionais do setor turístico com conhecimentos teóricos e técnicos, que lhes permitam interpretar e valorizar estes territórios de forma segura e sustentável.

Esta ação formativa pretende dotar os participantes das ferramentas necessárias para acolher, informar e guiar visitantes, transformando cada experiência numa verdadeira viagem pela história geológica e cultural dos Geoparques Mundiais da UNESCO Portugueses. Os formandos terão a oportunidade de explorar temas como património natural e cultural, turismo sustentável, gestão de risco, marketing turístico e novas tendências do setor.

Olimpíadas Portuguesas da Geologia

01 abr. 2025

Este ano participam nas Olimpíadas Portuguesas da Geologia 10 escolas açorianas, das ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e São Jorge.

As Olimpíadas da Geologia são uma iniciativa fundamental para estimular o interesse dos estudantes pelas Ciências da Terra, promovendo o conhecimento sobre a estrutura e os processos do planeta. Incentivam o pensamento crítico, a resolução de problemas e a aplicação prática de conceitos básicos de geologia.

Além disso, essas competições contribuem para a conscientização sobre a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, formando cidadãos mais informados e comprometidos com as questões geocientíficas globais.

Geologia Urbana Ilha Terceira

25 mar. 2025

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