O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defende que o setor privado é fraco e não tem condições para dinamizar a economia e a criação de emprego. No entanto, o setor privado ajuda o país a competir internacionalmente na produção de caju. Este ano, a Guiné-Bissau já implementou algumas medidas para favorecer o desenvolvimento do setor privado e das infraestruturas digitais. Também foi aprovado um projeto do Banco Mundial para melhorar a saúde, a educação e os serviços sociais. Com isto, o governo pretende dar um alívio ao setor privado e reduzir para metade os custos à criação de empresas, sendo assim: reduzir o custo de formalização de empresas de 360 mil para 180 mil francos CFA (cerca de 50%). O setor informal responde por 78% das atividades econômicas no país, representando uma perda anual aproximada de 200 milhões de dólares em receitas estatais devido à falta de formalização empresarial. Esta medida é considerada pelo Governo como: o início de "uma nova era de apoio" ao setor privado no país. É disto que vamos falar. "Desafios do setor privado na Guiné-Bissau" é este o tema do Tem a Palavra, desta semana. Convidámos, por videochamada desde Bissau, Armando Correia (sociólogo e professor universitário), Midana Midas Sambu (gestor de empresas) e Abulai Bary (empresário, criador do Laboratório de Inovação da GB). E, nos estúdios em Lisboa, está connosco Melisiana Rodrigues (docente na Faculdade de Direito de Bissau, mestranda na especialidade de Direito Comercial).
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