Uma experiência audiovisual que celebra o passado e o presente de Santo Tirso
Uma experiência audiovisual onde convergem várias linguagens artísticas num encontro estético que celebra o passado e o presente de Santo Tirso, com direção artística e produção de Antony Fernandes e Carmina Repas Gonçalves.
Numa sucessão de quadros, a dança e a música dão forma ao trajeto pessoal de Eulália, de menina do campo a mulher lutadora. Vários espaços do concelho são o cenário em que se desenrolam os seus anseios e dilemas que afetam a relação com a família, ao mesmo tempo que são eles próprios enformados pelo devir histórico de Santo Tirso. O desafiar constante de expectativas e o estabelecimento de ligações ao Outro evidenciam-se como as forças motrizes da torrente individual que é a busca incessante pela felicidade. Um curso que, por entre a construção e libertação de tensões, assume o potencial de operar mudanças definidoras de destinos, do mesmo modo que os rios que marcam o território deste concelho definem tanto da sua identidade. Esta é, no fim, uma história tanto sobre Eulália como sobre a própria Santo Tirso, as suas paisagens e as suas gentes, donde a persistência e a solidariedade sobressaem como tom essencial de um pano matizado de intenso colorido.