A Polónia está mais dividida do que nunca, entre aqueles que defendem os valores tradicionais e aqueles que querem que a Polónia se modernize e olhe para o futuro. O governo pôs em prática uma política ultraconservadora que vai contra os valores da União Europeia.
Apesar das limites emitidos por Bruxelas, a Polónia continua a explorar o seu ouro negro: o carvão. No sudoeste do país, Michal é mineiro, como seu pai e seu avô antes dele. Em 2022, 15 mineiros perderam a vida em acidentes causados ??por deslizamentos de rochas ou incêndios. A utilização do carvão faz da Polónia um dos estados mais poluídos da Europa e em muitas áreas o ar tornou-se tóxico. Na Polónia, muitas liberdades civis estão agora ameaçadas. O partido Lei e Justiça, no poder desde 2015, ataca em particular os direitos das mulheres. A Polónia, juntamente com Malta, é um dos últimos países restantes na União Europeia que proíbe o aborto. Como resultado, 80 mil mulheres fazem abortos ilegais todos os anos.
Indiferentes à retórica reaccionária do presidente, grupos ultranacionalistas como a Juventude da Grande Polónia florescem. Com tochas acesas, fatos escuros e fileiras compactas, os seus membros marcham pelas ruas defendendo a ideia de uma Polónia branca, católica e abertamente homofóbica.
