Um olhar sobre um ano marcante, desde a Apollo 8, o Vietname, os tumultos raciais e os assassinatos de Martin Luther King e Robert F. Kennedy

Em janeiro de 1968, um ataque surpresa dos norte-vietnamitas, conhecido como Ofensiva do Tet, convenceu muitos norte-americanos de que a guerra não terminaria tão cedo. A oposição em grande escala irrompeu contra a administração Johnson e as suas políticas. As tropas federais reprimiram os motins raciais enquanto protestos acirrados eclodiam nos campus universitários dos EUA. Em Paris, no mês de maio, houve uma ?revolução social?. Na Alemanha, o movimento estudantil liderado por Rudi Dutschke atingiu o auge. A promissora "Primavera de Praga" foi reprimida pela invasão soviética. Dois extraordinários defensores da mudança, Martin Luther King e o senador Robert F. Kennedy, foram brutalmente assassinados. Tommie Smith e John Carlos proporcionaram um grande momento nos Jogos Olímpicos do México, ao erguer a mão em punho, com luvas pretas, em protesto contra a discriminação racial. "Barbarella" causou polémica no cinema. HAL, o computador aparentemente omnisciente, em "2001" de Kubrick e a dramática interpretação de Charlton Heston em "Planeta dos Macacos" foram sinais de mudança. Aretha Franklin entrou em cena com "Think". O icónico sucesso de Mary Hopkins "Those Were the Days" dominou as ondas de rádio em todo o mundo, e o hino "Born to be Wild", de Steppenwolf, e "Fire", de Arthur Brown, serviram de pano de fundo para os novos tempos. A busca por significado no espaço desenvolveu-se com a primeira imagem completa da Terra vinda da Apollo 8. A era espacial estava a chegar. O mundo estava a mudar.