O filme foi realizado e editado por Paulo Ferreira e tem a narração a cargo de Eduardo Rêgo.
Paulo Ferreira esteve a gravar na ilha das Flores durante 5 dias, em 2021, e 15 dias, em 2022, e mostra-nos algumas singularidades ao nível da flora e da fauna local, incluindo a marinha.
Algumas espécies retratadas no filme, estão ameaçadas de extinção.As imagens do fundo do mar das Flores despertam em nós a consciência ambiental necessária para que todos possamos reverter o sentido das alterações climáticas.
As imagens noturnas (da Via Láctea), gravadas ao redor da ilha das Flores são uma visão diferente do que estamos habituados a ver. Isto porque a Ilha das Flores possui pouca poluição luminosa, algo que a todos deveria preocupar.
Durante o filme quase que damos por nós sentados à beira-mar, a ouvir o som dos Cagarros, sob um céu estrelado salpicado pela luz da Via Láctea. São imagens belas de uma Ilha especial para Paulo Ferreira.
Dadas as circunstâncias que vivemos na atualidade, a par da problemática ambiental, acho que é tempo das pessoas deixarem de lado algumas ideologias arcaicas e começarem a trabalhar em prol de um mundo melhor, sustentável e que permita que os nossos filhos possam viver um futuro mais risonho. Só assim estaremos no caminho certo. E a nossa casa, o planeta Terra, será a casa da Humanidade.
Este trabalho contou com a colaboração do Serviço de Ambiente e Alterações Climáticas das Flores, do Parque Natural das Flores e Reserva da Biosfera da Ilha das Flores, do Governo dos Açores e da Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas. O documentário teve ainda a colaboração extraordinária da equipa de mergulho, constituída por Gui Costa, Carel Padilha e Filipe Gomes.