A fileira dos frutos secos é, atualmente, uma das mais dinâmicas da agricultura portuguesa, atraindo tanto investidores portugueses como internacionais que veem esta fileira como uma aposta de futuro. Graças ao aumento em mais de 50% da área plantada de amêndoa, noz e castanha ao longo dos últimos anos, Portugal é hoje autossuficiente na produção de frutos secos. Em muito menor escala, começam também a surgir plantações de pistácio no interior norte, acompanhando a procura internacional por este fruto. Contudo, este dinamismo não acontece só no campo. A título de exemplo, o grupo Maned, de origem espanhola e colombiana, instalou em Viana do Alentejo uma unidade de processamento de amêndoa, cujo volume de faturação se prevê que possa atingir os 60 milhões de euros nos próximos anos.
Por fim, acompanhe a produção de pimento padrão, na região do Minho, mais concretamente na freguesia de Moure. Tradicionalmente conhecido como pimento padron, uma variante dos pimentos verdes, deve o seu nome à vila de Padron na Galiza, onde é frequentemente servido como tapas.