O Largo do Teatro Nacional de São Carlos recebeu Elisabete Matos, na celebração dos seus 25 anos de carreira, acompanhada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa
Chegar ao Metropolitan Opera House como estrela e, sobretudo, voltar ao MET pelo sucesso obtido representa, hoje, a consagração de uma carreira operática. É um caso único em Portugal (anteriormente somente Maurício Bensaúde teve esse privilégio um século atrás), que merece ser recordado quando se celebram os 25 anos de carreira da soprano Elisabete Matos. Foi no MET que Elisabete Matos estrelou a Tosca em dezembro último. Será a Tosca especialmente recordada no Festival ao Largo 2014, ao lado de um dos maiores Scarpia da atualidade, o lendário Sergei Leiferkus, que assim se quis associar ao tributo de uma colega com quem já colaborou e de quem é admirador confesso. E juntam-se, neste tributo, uma série de jovens cantores portugueses num todo que representa ainda a volta à Orquestra Sinfónica Portuguesa do Maestro John Neschling, que interrompe por uma semana o seu lugar de titular do Teatro Municipal de São Paulo e se desloca especialmente a Lisboa para o efeito. Trata-se claramente de um espetáculo a não perder.