O percurso de uma família abastada de São Miguel, na segunda metade do Séc. XIX
A série de 8 episódios, "Uma Família Açoriana" retrata ao longo de 10 anos, o percurso de uma família abastada de São Miguel na segunda metade do Séc. XIX.
Baseia-se no livro de Maria Filomena Mónica "Os Cantos" e num pré-guião de Maria Filomena Mónica e António Barreto, sendo o guião final da autoria de João Nunes.
A partir desta família, partiu-se para o universo da ficção e criou-se uma teia de acontecimentos que tem sempre como pano de fundo a realidade da época, tanto nos Açores como na Europa. Vasco Ataíde Camara (Nicolau Breyner) é o patriarca e ao mesmo tempo grande impulsionador da modernidade para a sua ilha. Nos primeiros episódios vamos vê-lo como grande exportador de laranja e na luta com o continente para a construção de um cais em Ponta Delgada, essencial para exportar e escoar os seus produtos. Tem dois filhos, António e Pedro (Duarte Guimarães e Nuno Gil), que acabaram os estudos em Inglaterra e que regressam á ilha e uma filha mais nova, Margarida (Maria Leite). Maria Isabel (Maria João Luís) é a Matriarca. É uma mulher bondosa que se ocupa de gerir a casa e que acompanha sempre as iniciativas do marido.
Ao longo da narrativa, os dois irmãos irão entrar em conflito devido aos negócios da família, mas sobretudo por causa de Rose (Catarina Wallenstein), filha do Cônsul Americano e por muitos considerada a mulher mais bonita da ilha.
Parte da ação terá lugar nas Furnas, onde também possuem uma casa e onde se reúnem sempre que há ocasiões festivas, ou simplesmente para gozar a beleza do local. Toda a Ilha de São Miguel assume, desde inicio, enorme protagonismo, como se de um personagem se tratasse, apesar da narrativa nos levar também a Paris e a Lisboa. O epílogo será em Ponta Delgada, uma década depois de a nossa história ter começado e após a morte da mulher de Vasco Ataíde da Camara. No Clube Micaelense irá comemorar-se a construção da doca, finalmente inaugurada.