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Comboio da Canhoca

Comboio da Canhoca

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  • Filmes

Informação Adicional

A luta pela sobrevivência de alguns angolanos detidos pelas autoridades coloniais portuguesas na província de Malanje

A ação decorre em Malange, Angola, em 1957.
Consequência de uma briga entre o faxina Njololo e o cabo Faria, que violara a mulher do primeiro, a PIDE, polícia política recém chegada a Angola, em colaboração com agentes da administração, soldados e comerciantes, resolvem dar uma lição, para disciplinar e vingar o sofrido pelo cabo Faria com o gesto ousado do faxina.
Organizam uma rusga em que prendem 59 homens, de influência e prestígio no meios social angolano: pastores, catequistas, enfermeiros, artesãos, operários, pequenos funcionários e outros, enviando-os num vagão J, com destino a Luanda.
Esse vagão em ferro, próprio para o transporte de cereais a granel, não tem janelas, bancos nem lavabos.
No percurso para Luanda, o vagão J é desatrelado na estação da Canhoca e deixado abandonado numa linha em desuso durante cinco dias sob o sol tórrido de Março.
De ambiguidade em ambiguidade, a unidade do grupo de prisioneiros constrói-se na necessidade de sobreviver. Com o passar dos dias, sem higiene e sem água os prisioneiro modificam o seu comportamento até ao conflito aberto entre si , contribuindo para que a catástrofe e a morte se instale.

Ficha Técnica

Título Original
Comboio da Canhoca
Intérpretes
Cristina Cavalinhos, Delfina Cruz, Filipe Crawford, Jorge Salavisa, Ezequiel Ventura
Realização
Orlando Fortunato
Produção
Catherine Puech
Autoria
Orlando Fortunato
Música
Bonga
Ano
1989
Duração
90 minutos