Farsa ou Auto de Inês Pereira, de Gil Vicente, adaptado para televisão, com encenação de Mário Pereira
Inês Pereira é uma rapariga nova que se quer casar. Mas não lhe serve um homem qualquer. Tem que ser um homem do mundo, que saiba falar bem e tocar melhor.
É então que uns judeus casamenteiros lhe apresentam um escudeiro que sabe falar e tocar, mas não tem "onde cair morto".
Inês Pereira casa com ele. Só que o escudeiro revela-se muito diferente do que ela pensava: é mandrião, mandão e decide ir para Marrocos lutar, deixando-a fechada em casa, sem poder ver vivalma.
Mas felizmente para ela, o marido morre em Marrocos e ela pode ser livre outra vez e casar com outro homem, Pêro Marques, um rústico, mas que lhe dará mais boa vida.
Uma das mais conhecidas peças de Gil Vicente exibida pela primeira vez na RTP em 1969, encenada por Mário Pereira, com cenografia de Moniz Pereira e realização de Victor Manuel.