UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS? por Rui Alves
“A imagem é tanto mais bela quanto ela for auditiva, evocando sonoridades do momento” Mia Couto
Figura franzina, verdadeiro malabarista com a bola, entusiasma e empolga quem o vê jogar. Relatos fascinados que descrevem as jogadas de um génio do futebol, João Pinto, mesmo quando não marca golos! O futebolista é a aliança perfeita do talento e da vontade de ultrapassar os limites que um verdadeiro atleta deve ter.
Forte quando necessário, nunca fugindo à luta, este pequeno representante da cidade do Porto, tinha na velocidade o seu melhor trunfo, com apenas 17 anos estreia-se na equipa principal do Boavista.
Aos 18 anos com a camisola das quinas sagra-se pela primeira vez Campeão do Mundo de Juniores repetindo tal façanha dois anos depois, para logo a seguir ser chamado à selecção principal de Portugal no confronto com o Luxemburgo. No segundo jogo, desta vez contra a Grécia, João Pinto jogador de baixa estatura, marca de cabeça o seu primeiro golo.
Não sendo um goleador, aponta 23 golos em 81 jogos. Muitos outros ficaram por marcar, mas jogadas de génio foram muitas mais, o entusiasmo de quem vê e quer descrever, é ainda maior.
A paixão pelo jogo, os momentos de pura magia faz aumentar o entusiasmo de quem faz o relato, mesmo sabendo que todos tiveram o privilégio de ver em direto na RTP.
Imagens com poucos segundos, eternas quando se observa ao pormenor nas várias repetições, originam que o narrador utilize um vocabulário próprio para elogiar e explicar a obra-prima de um predestinado para o futebol, mas será que as palavras ditas com exultação valem mais do que uma imagem ou a imagem da arte em movimento não vale mais do que essas palavras?
Figura franzina, verdadeiro malabarista com a bola, entusiasma e empolga quem o vê jogar. Relatos fascinados que descrevem as jogadas de um génio do futebol, João Pinto, mesmo quando não marca golos! O futebolista é a aliança perfeita do talento e da vontade de ultrapassar os limites que um verdadeiro atleta deve ter.
Forte quando necessário, nunca fugindo à luta, este pequeno representante da cidade do Porto, tinha na velocidade o seu melhor trunfo, com apenas 17 anos estreia-se na equipa principal do Boavista.
Aos 18 anos com a camisola das quinas sagra-se pela primeira vez Campeão do Mundo de Juniores repetindo tal façanha dois anos depois, para logo a seguir ser chamado à selecção principal de Portugal no confronto com o Luxemburgo. No segundo jogo, desta vez contra a Grécia, João Pinto jogador de baixa estatura, marca de cabeça o seu primeiro golo.
Não sendo um goleador, aponta 23 golos em 81 jogos. Muitos outros ficaram por marcar, mas jogadas de génio foram muitas mais, o entusiasmo de quem vê e quer descrever, é ainda maior.
A paixão pelo jogo, os momentos de pura magia faz aumentar o entusiasmo de quem faz o relato, mesmo sabendo que todos tiveram o privilégio de ver em direto na RTP.
Imagens com poucos segundos, eternas quando se observa ao pormenor nas várias repetições, originam que o narrador utilize um vocabulário próprio para elogiar e explicar a obra-prima de um predestinado para o futebol, mas será que as palavras ditas com exultação valem mais do que uma imagem ou a imagem da arte em movimento não vale mais do que essas palavras?