TITÃ LUSITANO EM ESTRADAS FRANCESAS por Rui alves
Em 1968 e já com 25 anos, Joaquim Agostinho chega ao ciclismo do Sporting, pela mão do campeão leonino João Roque. A sua força e as primeiras vitórias nos primeiros meses de competição foram tão arrasadoras que logo chegaram aos ouvidos das principais figuras internacionais da modalidade.
O director desportivo Jean de Gribaldy, famoso por ser um caçador de talentos, não poupa esforços para o ter sob as suas ordens. Integrado na equipa da Frimatic-Viva, o ciclista sportinguista participa pela primeira vez no “Tour de France”.
O Titã Lusitano que pedalava sem estratégia nas estradas francesas, ataca nas primeiras quatro etapas da 56ª edição, entre furos e as malditas quedas que iria sofrer até ao fim da carreira e da própria vida, atrasam o sonho de chegar em primeiro nas estradas francesas.
3 de julho de 1969, é o dia em que o "Tour" passou a conhecer Joaquim Agostinho, o ciclista natural de Brejenjas concelho de Torres Vedras, impôs-se no acidentado percurso entre Nancy e Mulhouse.
Ao encetar mais uma fuga vai galgando quilómetros. Na contagem de montanha, em Firstplan, tem uma vantagem de 2 minutos e 55 segundos sobre o lendário Eddy Merckx que, entretanto, fugira ao pelotão para tentar alcançar o português.
Até à linha de chegada, a uma velocidade infernal e com o piso da estrada escorregadio, o ciclista da equipa Gribaldy sofre então a perseguição de um grupo de magníficos corredores, figuras do pelotão mundial, como são, Rudi Altig, Gimondi, Merckx, Poulidor, todos eles aspirantes à vitória da Volta e que tudo tentaram para anular a fuga.
Joaquim Agostinho cruza a meta com 18 segundos de avanço, é o primeiro português a vencer uma etapa na mais importante competição velocipédica do Mundo.
A vitória alcançada, já em terrenos montanhosos, onde a luta é mais dura, provoca a mais bela lenda do desporto português e da relação arrebatadora que o mais extraordinário ciclista português tinha pela Volta à França.
Jean Gribaldy, depois da morte do Titã Lusitano, viria a declarar:
“Tino ouvia um em cada três conselhos que lhe dava, se ouvisse dois tinha ganho o Tour”.
O director desportivo Jean de Gribaldy, famoso por ser um caçador de talentos, não poupa esforços para o ter sob as suas ordens. Integrado na equipa da Frimatic-Viva, o ciclista sportinguista participa pela primeira vez no “Tour de France”.
O Titã Lusitano que pedalava sem estratégia nas estradas francesas, ataca nas primeiras quatro etapas da 56ª edição, entre furos e as malditas quedas que iria sofrer até ao fim da carreira e da própria vida, atrasam o sonho de chegar em primeiro nas estradas francesas.
3 de julho de 1969, é o dia em que o "Tour" passou a conhecer Joaquim Agostinho, o ciclista natural de Brejenjas concelho de Torres Vedras, impôs-se no acidentado percurso entre Nancy e Mulhouse.
Ao encetar mais uma fuga vai galgando quilómetros. Na contagem de montanha, em Firstplan, tem uma vantagem de 2 minutos e 55 segundos sobre o lendário Eddy Merckx que, entretanto, fugira ao pelotão para tentar alcançar o português.
Até à linha de chegada, a uma velocidade infernal e com o piso da estrada escorregadio, o ciclista da equipa Gribaldy sofre então a perseguição de um grupo de magníficos corredores, figuras do pelotão mundial, como são, Rudi Altig, Gimondi, Merckx, Poulidor, todos eles aspirantes à vitória da Volta e que tudo tentaram para anular a fuga.
Joaquim Agostinho cruza a meta com 18 segundos de avanço, é o primeiro português a vencer uma etapa na mais importante competição velocipédica do Mundo.
A vitória alcançada, já em terrenos montanhosos, onde a luta é mais dura, provoca a mais bela lenda do desporto português e da relação arrebatadora que o mais extraordinário ciclista português tinha pela Volta à França.
Jean Gribaldy, depois da morte do Titã Lusitano, viria a declarar:
“Tino ouvia um em cada três conselhos que lhe dava, se ouvisse dois tinha ganho o Tour”.