SLALOM DO ESTORIL NO MUNDIAL DE RALIS , por Rui Alves
Idealizado por uma das maiores figuras do automobilismo português, Alfredo César Torres, o Rali Internacional de Portugal foi pela primeira vez para a estrada em 1967.
A prova seria organizada pelo Grupo Cultural e Desportivo da TAP, numa altura em que o formato dos ralis era muito diferente, o Rali surge como muito duro e difícil e, rapidamente se estabelece como um evento desportivo exemplar desde a primeira edição. A componente mista (asfalto e terra) conferia ao rali um carácter muito especial.
A presença das equipas de fábrica passa de esporádica a permanente, sobretudo quando a prova portuguesa é integrada no Campeonato da Europa, em 1970. Dois anos depois, preparando a entrada no Mundial, o rali sofreria profundas alterações com a introdução de 31 especiais cronometradas e um final que se tornaria inesquecível.
As memórias do melhor Rali do Mundo não são apenas as passagens nas serras da Boa Viagem, de Sintra, Freita ou Marão é também e já depois da cerimónia que consagrava o vencedor, o final apoteótico com o slalom no Autódromo do Estoril, os pilotos sobreviventes demonstram a sua perícia ao volante que milhares de entusiastas que esgotavam as bancadas não esquecem.
O recital dos motores forçados em acelerações bruscas, o som das derrapagens e o cheiro da borracha queimada estabelece uma aliança perfeita entre um circuito e uma prova de estrada que à partida nada tem em comum.
A prova seria organizada pelo Grupo Cultural e Desportivo da TAP, numa altura em que o formato dos ralis era muito diferente, o Rali surge como muito duro e difícil e, rapidamente se estabelece como um evento desportivo exemplar desde a primeira edição. A componente mista (asfalto e terra) conferia ao rali um carácter muito especial.
A presença das equipas de fábrica passa de esporádica a permanente, sobretudo quando a prova portuguesa é integrada no Campeonato da Europa, em 1970. Dois anos depois, preparando a entrada no Mundial, o rali sofreria profundas alterações com a introdução de 31 especiais cronometradas e um final que se tornaria inesquecível.
As memórias do melhor Rali do Mundo não são apenas as passagens nas serras da Boa Viagem, de Sintra, Freita ou Marão é também e já depois da cerimónia que consagrava o vencedor, o final apoteótico com o slalom no Autódromo do Estoril, os pilotos sobreviventes demonstram a sua perícia ao volante que milhares de entusiastas que esgotavam as bancadas não esquecem.
O recital dos motores forçados em acelerações bruscas, o som das derrapagens e o cheiro da borracha queimada estabelece uma aliança perfeita entre um circuito e uma prova de estrada que à partida nada tem em comum.