Depois de todo o mundo ter visto o célebre golo de calcanhar, Madjer ressente-se fisicamente e tem de receber os cuidados médicos do Dr. Domingos Gomes, junto à linha, os segundos para a recuperação parecem uma eternidade para a equipa Portista que mantém a bola em seu poder para desespero dos Alemães convencidos que a taça já lhes pertencia.

Renascido das cinzas, o Argelino entra em campo e Celso, defesa brasileiro do FC Porto, endossa a bola ao artista vindo do Magreb.

“O segundo golo resulta da jogada mais incrível que eu vi, o que o Madjer faz ao defesa direto do Bayern, o Alemão teve um problema de rins e que nunca mais jogou. Eu digo isto na brincadeira aos meus filhos. É um dos maiores nós, que não parece, que eu vi!” – Paulo Futre

Juary, ao entrar aos 66 minutos, entra na história do universo Portista como o autor do golo da vitória na final de Viena, aproveita da melhor maneira a jogada magistral de Madjer. O último quarto de hora foi de reviravolta do marcador, dois murros no estômago alemão quando a batalha parecia ganha.

Apontado como vencedor antecipado, o colosso Bayern de Munique cai aos pés de uma equipa Portuguesa que se apresentava com ausências de vulto, o capitão Fernando Gomes e Lima Pereira não jogaram devido a lesão.