QUE "SENNA"! por Rui Alves
Em 1984, o piloto brasileiro entra na Fórmula 1 ao volante de um Toleman, monolugar pouco competitivo que frequenta os últimos lugares da grelha de partida.
Nesse ano de estreia, corre no Mónaco onde é batizado com a aparição da chuva, a única em todo o Campeonato do Mundo e é neste circuito, que em condições tão adversas, as diferenças entre os carros se diminuem e o talento dos pilotos vem ao de cima, se inicia o forjar da lenda Ayrton Senna da Silva.
Depois de ter partido da 13ª posição, qual serenata à chuva, a condução no piso molhado é perfeita, sobe até ao 2º lugar. E quando está a ganhar 4 segundos por volta, ao líder Alan Prost com quem viria a protagonizar uma das maiores rivalidades do Desporto Mundial, a polémica instala-se, a prova é interrompida devido às más condições da pista.
O primeiro pódio, logo na primeira corrida, vale a passagem de Senna para a mítica escuderia da Lotus. Com alguns anos de atraso, Senna chega à marca inglesa fundada por Colin Chapman que tinha falecido em 1982.
A temporada começa no Brasil e de seguida atravessa o Atlântico para correr o Grande Prémio de Portugal. No Circuito do Estoril, o céu esconde-se e um dilúvio bíblico apodera-se da tarde do dia 21 de Abril de 1985.
Com 25 anos o “Mestre da Chuva”, demonstra mais uma vez, a sua enorme aptidão para conduzir com a pista molhada. Partindo da ‘pole position’, a sua primeira de sempre, mantém a liderança no arranque e a partir daí, sem qualquer adversário, voa por cima dos lençóis de água. Numa corrida cheia de incidentes, 13 dos 26 carros escorregam para fora da pista e apenas 9 chegam ao fim.
A cada volta as dificuldades aumentam, no entanto, Senna, no legendário carro preto e dourado, aumenta a vantagem e vai dobrando quase todos os pilotos. Somente o 2.º classificado, Michele Alboreto, da Ferrari, termina a corrida na mesma volta chegando com um atraso de um minuto e dois segundos, uma eternidade nas provas de Fórmula 1.
“Perdi as vezes em que estive a ponto de quase bater em outro carro. As condições da pista estavam muito perigosas. Dez vezes pior do que o ano passado. Hoje é um dia muito feliz para mim, tive muita sorte de poder segurar o carro em linha reta”, disse Ayrton Senna à Folha de S. Paulo.
“Que Senna”, o triunfo, quase sobrenatural, foi sensacional e logo num dos mais bonitos carros na história da F1. O trovejar do piloto brasileiro, foi o presságio do que iria acontecer dali para a frente.
Nesse ano de estreia, corre no Mónaco onde é batizado com a aparição da chuva, a única em todo o Campeonato do Mundo e é neste circuito, que em condições tão adversas, as diferenças entre os carros se diminuem e o talento dos pilotos vem ao de cima, se inicia o forjar da lenda Ayrton Senna da Silva.
Depois de ter partido da 13ª posição, qual serenata à chuva, a condução no piso molhado é perfeita, sobe até ao 2º lugar. E quando está a ganhar 4 segundos por volta, ao líder Alan Prost com quem viria a protagonizar uma das maiores rivalidades do Desporto Mundial, a polémica instala-se, a prova é interrompida devido às más condições da pista.
O primeiro pódio, logo na primeira corrida, vale a passagem de Senna para a mítica escuderia da Lotus. Com alguns anos de atraso, Senna chega à marca inglesa fundada por Colin Chapman que tinha falecido em 1982.
A temporada começa no Brasil e de seguida atravessa o Atlântico para correr o Grande Prémio de Portugal. No Circuito do Estoril, o céu esconde-se e um dilúvio bíblico apodera-se da tarde do dia 21 de Abril de 1985.
Com 25 anos o “Mestre da Chuva”, demonstra mais uma vez, a sua enorme aptidão para conduzir com a pista molhada. Partindo da ‘pole position’, a sua primeira de sempre, mantém a liderança no arranque e a partir daí, sem qualquer adversário, voa por cima dos lençóis de água. Numa corrida cheia de incidentes, 13 dos 26 carros escorregam para fora da pista e apenas 9 chegam ao fim.
A cada volta as dificuldades aumentam, no entanto, Senna, no legendário carro preto e dourado, aumenta a vantagem e vai dobrando quase todos os pilotos. Somente o 2.º classificado, Michele Alboreto, da Ferrari, termina a corrida na mesma volta chegando com um atraso de um minuto e dois segundos, uma eternidade nas provas de Fórmula 1.
“Perdi as vezes em que estive a ponto de quase bater em outro carro. As condições da pista estavam muito perigosas. Dez vezes pior do que o ano passado. Hoje é um dia muito feliz para mim, tive muita sorte de poder segurar o carro em linha reta”, disse Ayrton Senna à Folha de S. Paulo.
“Que Senna”, o triunfo, quase sobrenatural, foi sensacional e logo num dos mais bonitos carros na história da F1. O trovejar do piloto brasileiro, foi o presságio do que iria acontecer dali para a frente.