PAVILHÃO ATLÂNTICO EXPLODE DE ALEGRIA por Rui Alves
O Pavilhão Atlântico depois de viver toda sua glória do século XX, anima-se, no início do século XXI, para uma tarde de sábado inesquecível.
O palco está ocupado pelos VIII Mundiais de Atletismo de 2001, em pista coberta. A cobertura televisiva é impressionante. A RTP empenha-se, e diga-se desde já, com todo o sucesso, para aquela que será uma das melhores transmissões desportivas efectuadas em Portugal.
Jorge Sampaio, Presidente da República aguarda pelo tiro de partida dos 1500 metros e Rui Silva que três anos antes, já se sagrara campeão europeu, arranca para o mais valioso título da sua carreira.
O apoio é total ao atleta do Sporting, Rui reserva-se e segue como uma sombra o Espanhol Estévez, campeão europeu ao ar livre que se tinha colocado na frente do pelotão. Marcação táctica dos atletas até que a 4 voltas do fim, o queniano Ngeny, campeão olímpico e grande favorito ao triunfo, ataca. A velocidade da corrida é impressionante, mas Rui Silva vai-se mantendo no ritmo alto da corrida, atento aos seus adversários e espera a sua oportunidade.
É um final de prova brilhante e pleno de força do atleta Português ultrapassando tudo e todos em cima da linha de meta, apenas 18 centésimos separam os dois atletas da Península Ibérica.
O Pavilhão à beira Tejo explode de alegria, o entusiasmo é enorme, o orgulho é imenso de quem testemunhou nas bancadas e viu pela televisão pública a conquista da primeira medalha de ouro de Portugal, em Mundiais de Pista Coberta
O palco está ocupado pelos VIII Mundiais de Atletismo de 2001, em pista coberta. A cobertura televisiva é impressionante. A RTP empenha-se, e diga-se desde já, com todo o sucesso, para aquela que será uma das melhores transmissões desportivas efectuadas em Portugal.
Jorge Sampaio, Presidente da República aguarda pelo tiro de partida dos 1500 metros e Rui Silva que três anos antes, já se sagrara campeão europeu, arranca para o mais valioso título da sua carreira.
O apoio é total ao atleta do Sporting, Rui reserva-se e segue como uma sombra o Espanhol Estévez, campeão europeu ao ar livre que se tinha colocado na frente do pelotão. Marcação táctica dos atletas até que a 4 voltas do fim, o queniano Ngeny, campeão olímpico e grande favorito ao triunfo, ataca. A velocidade da corrida é impressionante, mas Rui Silva vai-se mantendo no ritmo alto da corrida, atento aos seus adversários e espera a sua oportunidade.
É um final de prova brilhante e pleno de força do atleta Português ultrapassando tudo e todos em cima da linha de meta, apenas 18 centésimos separam os dois atletas da Península Ibérica.
O Pavilhão à beira Tejo explode de alegria, o entusiasmo é enorme, o orgulho é imenso de quem testemunhou nas bancadas e viu pela televisão pública a conquista da primeira medalha de ouro de Portugal, em Mundiais de Pista Coberta