O Grande Prémio do Jubileu do Automóvel Clube de Portugal disputou-se no fim de semana de 25 e 26 de Julho de 1953. Integrado nas comemorações das Bodas de Ouro do ACP, a corrida decorreu no Circuito de Monsanto e que seis anos depois, seria o local escolhido para o 2º Grande Prémio de Fórmula 1 de Portugal.

O “Real Automóvel Clube de Portugal” foi fundado na Sociedade de Geografia de Lisboa no dia 15 de Abril de 1903. Aprovados os seus estatutos pelo Governador Civil de Lisboa, o Rei D. Carlos passa a ser o presidente honorário e como Vice-Presidente Honorário o Príncipe D. Luís Filipe. O emblema do Real ACP foi desenhado pelo punho do próprio Rei. Desde logo, o ACP trilha o caminho que segue ao longo de mais 100 anos: a segurança dos automobilistas!

Muito activo e depois de eliminado o título Real, o ACP desenha no ano de 1929 o primeiro Mapa das Estradas de Portugal. Presente na organização de corridas de automóveis, nada melhor como conceber o 1º Circuito Internacional de Lisboa para comemoração dos 50 anos de existência.



O Automóvel Clube de Portugal reúne um lote de concorrentes dignos duma competição internacional, onde se destaca o Italiano Bonetto e o Inglês Stirlilng Moss. Organizado sem uma única falha, a prova foi um sucesso.

Com o perímetro de 5.440 metros, a faixa asfaltada do Circuito que atravessa o verde dos pinheiros do Parque Florestal do Monsanto, os bólides inscritos terão atingido velocidades de 140 Km/h sob o olhar atento de mais de 80.000 pessoas que acompanharam os duros duelos, as arreliadoras avarias e as distracções de fracções de segundo que originaram alguns acidentes, enfim, todos os ingredientes de uma corrida de automóveis.

A experiência adquirida na organização de corridas seria fundamental, quando anos mais tarde, o ACP e desde da 1ª edição colabora activamente, e durante muitos anos no único evento internacional realizado no nosso país: o Rali Internacional de Portugal.