O ÁS DO AZAR por Rui Alves
Na Volta a Portugal em Bicicleta de 1959, partiram do Porto 91 ciclistas de 11 equipas e no final da prova em Lisboa, chegaram 36 resistentes. Organizada pelo jornal Diário Ilustrado, a 22ª edição percorre em 20 dias, mais de 2.600 km, distribuídos por 26 etapas!
O primeiro corredor a vencer por três vezes a Volta, Alves Barbosa que tinha sido vítima de um acidente muito grave, ainda corre naquele Verão de 59, suscitando a admiração dos seus muitos adeptos, colecciona sete vitórias, incluindo a da sempre apetecida última etapa. No entanto, classificar-se-ia num modesto 16º lugar.
A forte equipa do FC Porto controla a maior parte da corrida, mas nos últimos dias a vitória do portista esteve em dúvida, devido à réplica dos homens do Sangalhos e pelo espírito combativo dos benfiquistas. Os últimos 26 quilómetros viriam a ditar o vencedor, apenas cinco segundos separaram os dois primeiros classificados.
Quando o futebol está de férias, o pelotão que percorre as estradas, exerce um fascínio muito especial que arrasta multidões para a rua para admirar este curioso espectáculo. O chiar dos rolamentos das rodas das bicicletas anuncia as várias tentativas de fuga de ciclistas anónimos, que tem assim, a oportunidade de se mostrarem.
Francisco Marinho é um desses ciclistas que ninguém ouviu falar, cumpre o sonho de correr a maior prova do ciclismo Português, cai, resiste e chega ao final da prova. O Ás do Azar, viria a classificar-se no 34º lugar, a mais de uma hora e meia de um vencedor surpreendente, o portista Carlos Carvalho.
O primeiro corredor a vencer por três vezes a Volta, Alves Barbosa que tinha sido vítima de um acidente muito grave, ainda corre naquele Verão de 59, suscitando a admiração dos seus muitos adeptos, colecciona sete vitórias, incluindo a da sempre apetecida última etapa. No entanto, classificar-se-ia num modesto 16º lugar.
A forte equipa do FC Porto controla a maior parte da corrida, mas nos últimos dias a vitória do portista esteve em dúvida, devido à réplica dos homens do Sangalhos e pelo espírito combativo dos benfiquistas. Os últimos 26 quilómetros viriam a ditar o vencedor, apenas cinco segundos separaram os dois primeiros classificados.
Quando o futebol está de férias, o pelotão que percorre as estradas, exerce um fascínio muito especial que arrasta multidões para a rua para admirar este curioso espectáculo. O chiar dos rolamentos das rodas das bicicletas anuncia as várias tentativas de fuga de ciclistas anónimos, que tem assim, a oportunidade de se mostrarem.
Francisco Marinho é um desses ciclistas que ninguém ouviu falar, cumpre o sonho de correr a maior prova do ciclismo Português, cai, resiste e chega ao final da prova. O Ás do Azar, viria a classificar-se no 34º lugar, a mais de uma hora e meia de um vencedor surpreendente, o portista Carlos Carvalho.