NÃO FOI UM GOLPE DE SORTE! por Rui Alves
A vitória inesperada de Manuel Faria na S. Silvestre de S. Paulo do ano anterior, tinha feito transbordar a enorme onda de orgulho que tinha inundado a numerosa colónia portuguesa no Brasil.
O 1º herói do desporto português está de novo presente na corrida de fim de ano e a nação portuguesa, nada habituada a este tipo de vitória, aguarda com enorme expectativa a confirmação de nova vitória deste atleta sportinguista.
Não foi um golpe de sorte a vitória na S.Silvestre de 1957, Manuel Faria, atleta do Sporting, campeão nacional em diversas especialidades, campeão nacional pelas mais diversas especialidades do atletismo, repete a vitória na corrida Brasileira do fim do ano de 1958.
Faltavam 20 minutos para a meia noite quando o pequeno Português inicia a corrida à procura de nova glória. Nas ruas de São Paulo trava-se uma luta dura pela melhor posição, o primeiro atleta profissional em Portugal tenta evitar as cotoveladas e pisadelas.
A 33ª edição da Corrida de S. Silvestre regista a presença de muitos atletas famosos do atletismo mundial. Manuel Faria não se deixa amedrontar pelo grande favorito, o campeão olímpico Vladimiro Kuts (atleta Russo, recordista dos 10.000 metros), pacientemente aguarda pela hora certa e quando surge, não a desperdiça.
O final da década de 50, são anos de grande sucesso para o atleta do Sporting, entre 1955 e 1959, sagra-se por cinco vezes!, campeão Nacional de Corta Mato, especialidade onde representa Portugal no Cross das Nações de 1957, tendo alcançado um 12º lugar, com Portugal a classificar-se logo a seguir ao último lugar do pódio.
Na pista, entre 1955 e 1958, sagra-se Campeão de Portugal por quatro vezes nos 5.000 metros, três nos 10.000 metros, impondo novos recordes nas duas distâncias. O registo é ainda mais brilhante no 5.000 metros, é o primeiro português a percorrer a distancia em menos de 15 minutos e com o passar dos anos vai melhorando a marca até a fixar em 14 minutos e 18 segundos em 1957.
Faria não era um atleta superdotado, foi um produto de trabalho da autoria do seu treinador Luís Aguiar, mas é, sem sombra de dúvida o primeiro grande desportista do Atletismo Português e o orgulho nacional de um Pais que caminhava sozinho no Mundo...
O 1º herói do desporto português está de novo presente na corrida de fim de ano e a nação portuguesa, nada habituada a este tipo de vitória, aguarda com enorme expectativa a confirmação de nova vitória deste atleta sportinguista.
Não foi um golpe de sorte a vitória na S.Silvestre de 1957, Manuel Faria, atleta do Sporting, campeão nacional em diversas especialidades, campeão nacional pelas mais diversas especialidades do atletismo, repete a vitória na corrida Brasileira do fim do ano de 1958.
Faltavam 20 minutos para a meia noite quando o pequeno Português inicia a corrida à procura de nova glória. Nas ruas de São Paulo trava-se uma luta dura pela melhor posição, o primeiro atleta profissional em Portugal tenta evitar as cotoveladas e pisadelas.
A 33ª edição da Corrida de S. Silvestre regista a presença de muitos atletas famosos do atletismo mundial. Manuel Faria não se deixa amedrontar pelo grande favorito, o campeão olímpico Vladimiro Kuts (atleta Russo, recordista dos 10.000 metros), pacientemente aguarda pela hora certa e quando surge, não a desperdiça.
O final da década de 50, são anos de grande sucesso para o atleta do Sporting, entre 1955 e 1959, sagra-se por cinco vezes!, campeão Nacional de Corta Mato, especialidade onde representa Portugal no Cross das Nações de 1957, tendo alcançado um 12º lugar, com Portugal a classificar-se logo a seguir ao último lugar do pódio.
Na pista, entre 1955 e 1958, sagra-se Campeão de Portugal por quatro vezes nos 5.000 metros, três nos 10.000 metros, impondo novos recordes nas duas distâncias. O registo é ainda mais brilhante no 5.000 metros, é o primeiro português a percorrer a distancia em menos de 15 minutos e com o passar dos anos vai melhorando a marca até a fixar em 14 minutos e 18 segundos em 1957.
Faria não era um atleta superdotado, foi um produto de trabalho da autoria do seu treinador Luís Aguiar, mas é, sem sombra de dúvida o primeiro grande desportista do Atletismo Português e o orgulho nacional de um Pais que caminhava sozinho no Mundo...