INVASÃO À ÁREA SOVIÉTICA por Rui Alves
No lotado Estádio da Luz, a tarde de 13 de Novembro de 1983 apresentava-se radiosa, depois das finais europeias do Benfica e FC Porto, era a vez da selecção nacional dar o passo que a podia aproximar-se da glória de marcar presença pela primeira vez na fase final de um Europeu.
Portugal até aquele momento tinha passeado nas duas vitórias com a selecção Finlandesa e brilhado a grande altura nos outros dois triunfos frente ao terceiro classificado do Mundial de 1982, a Polónia, mas no melhor pano caí a nódoa. As quatro vitórias conquistadas com todo o mérito não fazem esquecer o vexame da goleada sofrida em Moscovo.
A máquina Soviética era uma potência do futebol mundial, sempre habituada aos grandes palcos sendo mesmo a primeira selecção a conquistar o título de Campeã da Europa (em 1960, o Campeonato da Europa tinha a designação de Taça das Nações).
A URSS era uma equipa consolidada e tinha pela frente uma selecção dividida em dois blocos, Benfica e FC Porto. Valery Lobanovskyi , seleccionador soviético tinha pela frente o responsável pela selecção Lusa, Fernando Cabrita coadjuvado por António Morais (treinador adjunto da equipa das Antas) e Toni (treinador adjunto da equipa encarnada), solução original que foi encontrada depois do despedimento do Brasileiro Otto Glória no rescaldo do desaire da selecção das quinas na terra dos sovietes.
Até aos 40 minutos, o pequeno Chalana que pouco contato tinha tido com aquele objecto redondo tão desejado por 22 homens, decide então, recuar até ao meio-campo e raptar a bola de couro. Acelera, simula como só ele sabe, deixando para trás um adversário, segue-se o próximo que fica prostrado no chão e em grande velocidade prepara-se para invadir a área de soberania soviética, sente a proximidade de um defensor, decide então, estatelar-se ao comprido.
Na segunda circular ouviu-se o grito de mais de 75 mil pessoas, PENÁLTI! O árbitro francês (tinha que existir um francês na história) George Konrath condescendeu e aponta a marca dos onze metros.
E como desconfiava Fox Mulder nos ficheiros secretos, A verdade está lá fora? Sim, está fora da área!
Portugal até aquele momento tinha passeado nas duas vitórias com a selecção Finlandesa e brilhado a grande altura nos outros dois triunfos frente ao terceiro classificado do Mundial de 1982, a Polónia, mas no melhor pano caí a nódoa. As quatro vitórias conquistadas com todo o mérito não fazem esquecer o vexame da goleada sofrida em Moscovo.
A máquina Soviética era uma potência do futebol mundial, sempre habituada aos grandes palcos sendo mesmo a primeira selecção a conquistar o título de Campeã da Europa (em 1960, o Campeonato da Europa tinha a designação de Taça das Nações).
A URSS era uma equipa consolidada e tinha pela frente uma selecção dividida em dois blocos, Benfica e FC Porto. Valery Lobanovskyi , seleccionador soviético tinha pela frente o responsável pela selecção Lusa, Fernando Cabrita coadjuvado por António Morais (treinador adjunto da equipa das Antas) e Toni (treinador adjunto da equipa encarnada), solução original que foi encontrada depois do despedimento do Brasileiro Otto Glória no rescaldo do desaire da selecção das quinas na terra dos sovietes.
Até aos 40 minutos, o pequeno Chalana que pouco contato tinha tido com aquele objecto redondo tão desejado por 22 homens, decide então, recuar até ao meio-campo e raptar a bola de couro. Acelera, simula como só ele sabe, deixando para trás um adversário, segue-se o próximo que fica prostrado no chão e em grande velocidade prepara-se para invadir a área de soberania soviética, sente a proximidade de um defensor, decide então, estatelar-se ao comprido.
Na segunda circular ouviu-se o grito de mais de 75 mil pessoas, PENÁLTI! O árbitro francês (tinha que existir um francês na história) George Konrath condescendeu e aponta a marca dos onze metros.
E como desconfiava Fox Mulder nos ficheiros secretos, A verdade está lá fora? Sim, está fora da área!