GOMES SEDUZ OURO por Rui Alves
“Marcar um golo é como ter um orgasmo” - Fernando Gomes.
Com apenas 17 anos tem a sua primeira experiência com a camisola da principal equipa do FC Porto. O nervosismo da estreia, perante tão altas exigências, com o Estádio das Antas completamente cheio, é deixado para trás.
O jovem avançado encontra depressa o seu lugar e o seu destino, dois tiros certeiros, frente à incómoda equipa do Desportivo da CUF, logo ao abrir do campeonato na época de 1974/75.
Gomes tem o instinto felino dos grandes avançados, surge em zonas onde só ele sabe que a bola irá aparecer, exímio a jogar de cabeça e com pés de veludo, concedia o melhor conforto ao brinquedo mais desejado por 22 homens, as redes da baliza adversária.
O jogador seduz toda a exigente massa associativa do FC Porto, transforma-se num dos maiores ídolos dos adeptos Portistas de sempre. Os golos fortalecem uma relação feliz, mas não eterna, a atração das pesetas do Sporting de Gijon, arruína a ligação com o clube Portista.
Uma lesão grave torna infeliz o goleador nos dois anos que esteve em Espanha, volta ao amor de toda a vida e enfeitiça novamente os corações portistas, conquistando a bota de ouro de 1983, prémio da revista Francesa L’Équipe, atribuído a quem é mais certeiro na Europa.
Com o passar dos anos, Gomes é um jogador que partilha com os seus companheiros o objeto que todos cobiçam, impedindo os adversários de usufruir de tal prazer, mas é dele o último gesto, tem a arte de convencer aquele objecto redondo e o resultado são golos, sempre muitos golos. A atividade goleadora do avançado nascido na cidade do Porto é a maior de toda a Europa, em 29 jogos, marca 36 golos.
Conhecido pelos espectáculos exóticos, o Lido de Paris é palco para a antiga glória alemã, Franz Beckenbaeur confiar a bota de ouro a um avançado que com a sua forma de jogar, sempre muito elegante, tinha já seduzido o ouro.
Fernando Gomes vê o seu mérito desportivo reconhecido, quando é recebido pelo Presidente da República, Mário Soares, tendo oportunidade para exibir tão cobiçado troféu que poucos têm o prazer de conquistar.
Com apenas 17 anos tem a sua primeira experiência com a camisola da principal equipa do FC Porto. O nervosismo da estreia, perante tão altas exigências, com o Estádio das Antas completamente cheio, é deixado para trás.
O jovem avançado encontra depressa o seu lugar e o seu destino, dois tiros certeiros, frente à incómoda equipa do Desportivo da CUF, logo ao abrir do campeonato na época de 1974/75.
Gomes tem o instinto felino dos grandes avançados, surge em zonas onde só ele sabe que a bola irá aparecer, exímio a jogar de cabeça e com pés de veludo, concedia o melhor conforto ao brinquedo mais desejado por 22 homens, as redes da baliza adversária.
O jogador seduz toda a exigente massa associativa do FC Porto, transforma-se num dos maiores ídolos dos adeptos Portistas de sempre. Os golos fortalecem uma relação feliz, mas não eterna, a atração das pesetas do Sporting de Gijon, arruína a ligação com o clube Portista.
Uma lesão grave torna infeliz o goleador nos dois anos que esteve em Espanha, volta ao amor de toda a vida e enfeitiça novamente os corações portistas, conquistando a bota de ouro de 1983, prémio da revista Francesa L’Équipe, atribuído a quem é mais certeiro na Europa.
Com o passar dos anos, Gomes é um jogador que partilha com os seus companheiros o objeto que todos cobiçam, impedindo os adversários de usufruir de tal prazer, mas é dele o último gesto, tem a arte de convencer aquele objecto redondo e o resultado são golos, sempre muitos golos. A atividade goleadora do avançado nascido na cidade do Porto é a maior de toda a Europa, em 29 jogos, marca 36 golos.
Conhecido pelos espectáculos exóticos, o Lido de Paris é palco para a antiga glória alemã, Franz Beckenbaeur confiar a bota de ouro a um avançado que com a sua forma de jogar, sempre muito elegante, tinha já seduzido o ouro.
Fernando Gomes vê o seu mérito desportivo reconhecido, quando é recebido pelo Presidente da República, Mário Soares, tendo oportunidade para exibir tão cobiçado troféu que poucos têm o prazer de conquistar.