GOLOS EM «RGB», por Rui Alves
Para os mais desatentos, RGB é uma sigla formada pelos termos da língua inglesa Red, Green, Blue, ou seja, Vermelho, Verde e Azul. Estas são as três cores primárias, utilizadas como base para formar todas as outras através do sistema aditivo. O sistema RGB serve para a reprodução de cores no monitor de TV.
E é na Televisão Púbica, mais uma vez, e recorrendo ao seu Arquivo, que o Replay da RTP Memória recorda Futre. Jogador genial, único, polémico, e nunca previsível que veste o verde, o azul e o vermelho, cores dos três principais clubes de Portugal.
Corpo franzino e com um estilo malandro, brilha em todos os escalões do Sporting, conquista o Nacional Juniores de 83, e é lançado na equipa principal com apenas 17 anos.
A aposta do treinador checoslovaco Josef Venglos, foi desde logo titular, mas ganhava cinco vezes menos que quase todos os suplentes que o leão tinha.
Por isso, o pai propõe aquilo que julga justo para a renovação de contrato. O filho chega a casa a chorar «chamaram-me maluco!».
Pinto da Costa que tem contas para ajustar, porque meses antes João Rocha presidente leonino tinha arrebatado ao clube nortenho Sousa e Jaime Pacheco, entra na jogada.
O talento da antiga joia leonina resplandece nas Antas e com o seu estilo desconcertante, vence dois Campeonatos, duas Supertaças e uma Taça dos Campeões Europeus, nunca é demais recordar, hoje tem o nome de Liga dos Campeões.
A conquista do mais prestigiado troféu do futebol europeu, vale um contrato milionário com o Atlético de Madrid.
Seis anos depois regressa a Lisboa por 30 mil contos mensais (equivalente a 263.718,53 €) para usar o vermelho durante 4 meses, investimento feito para ganhar o campeonato, no entanto, seria o FC Porto a levar a melhor, para os benfiquistas a consolação da Taça, em mais uma tarde de grande espetáculo do esquerdino natural do Montijo.
No final da temporada, inicia um périplo que o iria levar a França (Marselha), Itália (Reggiana e Milan), Inglaterra (West Ham), de novo Espanha (Atlético Madrid) para pendurar as botas no país do sol nascente (Yokohama Flugels).
Entre o ocaso de Eusébio e o grande sucesso internacional de Figo, Paulo Futre é de longe o maior craque que o futebol português conhece na década de 80 do século passado.
E é na Televisão Púbica, mais uma vez, e recorrendo ao seu Arquivo, que o Replay da RTP Memória recorda Futre. Jogador genial, único, polémico, e nunca previsível que veste o verde, o azul e o vermelho, cores dos três principais clubes de Portugal.
Corpo franzino e com um estilo malandro, brilha em todos os escalões do Sporting, conquista o Nacional Juniores de 83, e é lançado na equipa principal com apenas 17 anos.
A aposta do treinador checoslovaco Josef Venglos, foi desde logo titular, mas ganhava cinco vezes menos que quase todos os suplentes que o leão tinha.
Por isso, o pai propõe aquilo que julga justo para a renovação de contrato. O filho chega a casa a chorar «chamaram-me maluco!».
Pinto da Costa que tem contas para ajustar, porque meses antes João Rocha presidente leonino tinha arrebatado ao clube nortenho Sousa e Jaime Pacheco, entra na jogada.
O talento da antiga joia leonina resplandece nas Antas e com o seu estilo desconcertante, vence dois Campeonatos, duas Supertaças e uma Taça dos Campeões Europeus, nunca é demais recordar, hoje tem o nome de Liga dos Campeões.
A conquista do mais prestigiado troféu do futebol europeu, vale um contrato milionário com o Atlético de Madrid.
Seis anos depois regressa a Lisboa por 30 mil contos mensais (equivalente a 263.718,53 €) para usar o vermelho durante 4 meses, investimento feito para ganhar o campeonato, no entanto, seria o FC Porto a levar a melhor, para os benfiquistas a consolação da Taça, em mais uma tarde de grande espetáculo do esquerdino natural do Montijo.
No final da temporada, inicia um périplo que o iria levar a França (Marselha), Itália (Reggiana e Milan), Inglaterra (West Ham), de novo Espanha (Atlético Madrid) para pendurar as botas no país do sol nascente (Yokohama Flugels).
Entre o ocaso de Eusébio e o grande sucesso internacional de Figo, Paulo Futre é de longe o maior craque que o futebol português conhece na década de 80 do século passado.