FIM TRÁGICO por Rui Alves
No início do século XX, as carroçarias de automóveis são compostas por mais madeira do que atualmente e Francisco Lázaro, carpinteiro de profissão é um dos grandes pedestrianistas, senão mesmo o melhor em Portugal. Este herói nacional transforma-se em lenda ao morrer ao correr a maratona dos Jogos Olímpicos de 1912.
O atletismo, modalidade pouco dispendiosa, desenvolve-se na segunda década do século passado, sobretudo através da corrida e de uma modalidade nova, importada desde Inglaterra: «cross-country» e que Francisco Lázaro haveria de vencer quando este corta-mato acontece pela primeira vez em terras portuguesas.
Em representação do Sport Lisboa e Benfica, corre os 4200 metros no Campo do Lumiar em 20 minutos e 36 segundos. O motivo para vestir a camisola encarnada foi apenas, pelo facto de ter sido desafiado a representar o clube do seu bairro.
Com esta vitória passa então, a representar o Lisboa Sporting Clube devido à promessa para a melhoria nas condições de preparação e de alimentação.
Depois do horário de trabalho, os treinos feitos entre Benfica e São Sebastião da Pedreira, tornam-se conhecidos pela forma como ‘competia’ com os elétricos, sempre acompanhado dos muitos incentivos que recebia dos transeuntes.
Em Abril de 1912, numa pista na Alameda das Linhas de Torres, tenta bater o recorde mundial da meia hora, não consegue, mas atinge os 8829 metros, recorde nacional que se manteve até 1929.
A seis semanas da partida para os Jogos Olímpicos, vence sem dificuldades a maratona nacional, mesmo quando percorre a passo, a dura subida da Calçada da Carriche. O segundo classificado fica a mais de 15 minutos, Lázaro completa os 42 quilómetros em 2 horas, 52 minutos e 8 segundos, menos três minutos que Hayes, o americano que tinha conquistado a medalha de ouro da maratona dos Jogos Olímpicos de 1908.
Ganhar ou morrer. A premonição do atleta antes de partir para as Olimpíadas de Estocolmo, revela-se uma profecia fatal.
Portugal, como nação, participa pela primeira vez nas Olimpíadas de 1912, Francisco Lázaro nascido em 1888, em Benfica, é a primeira vítima mortal dos Jogos Olímpicos modernos.
O atletismo, modalidade pouco dispendiosa, desenvolve-se na segunda década do século passado, sobretudo através da corrida e de uma modalidade nova, importada desde Inglaterra: «cross-country» e que Francisco Lázaro haveria de vencer quando este corta-mato acontece pela primeira vez em terras portuguesas.
Em representação do Sport Lisboa e Benfica, corre os 4200 metros no Campo do Lumiar em 20 minutos e 36 segundos. O motivo para vestir a camisola encarnada foi apenas, pelo facto de ter sido desafiado a representar o clube do seu bairro.
Com esta vitória passa então, a representar o Lisboa Sporting Clube devido à promessa para a melhoria nas condições de preparação e de alimentação.
Depois do horário de trabalho, os treinos feitos entre Benfica e São Sebastião da Pedreira, tornam-se conhecidos pela forma como ‘competia’ com os elétricos, sempre acompanhado dos muitos incentivos que recebia dos transeuntes.
Em Abril de 1912, numa pista na Alameda das Linhas de Torres, tenta bater o recorde mundial da meia hora, não consegue, mas atinge os 8829 metros, recorde nacional que se manteve até 1929.
A seis semanas da partida para os Jogos Olímpicos, vence sem dificuldades a maratona nacional, mesmo quando percorre a passo, a dura subida da Calçada da Carriche. O segundo classificado fica a mais de 15 minutos, Lázaro completa os 42 quilómetros em 2 horas, 52 minutos e 8 segundos, menos três minutos que Hayes, o americano que tinha conquistado a medalha de ouro da maratona dos Jogos Olímpicos de 1908.
Ganhar ou morrer. A premonição do atleta antes de partir para as Olimpíadas de Estocolmo, revela-se uma profecia fatal.
Portugal, como nação, participa pela primeira vez nas Olimpíadas de 1912, Francisco Lázaro nascido em 1888, em Benfica, é a primeira vítima mortal dos Jogos Olímpicos modernos.