FC PORTO OU BENFICA? por Rui Alves
1959 - José Augusto
Com pouco mais de 10 anos de idade, José Augusto revela já uma grande paixão pela bola e com o Barreirense ali ao lado de casa, tenta a sua sorte, captando de imediato as atenções de quem o viu jogar.
O jovem jogador cresce, marca golos de cabeça ou com os pés e cedo evidencia arte de esconder a bola aos adversários e é sem surpresa que é chamado para representar a selecção nacional de juniores. Aos 18 anos é chamado à equipa principal da vila do Barreiro.
Um mês depois da estreia, defronta pela primeira vez o Sporting Clube de Portugal, a equipa leonina é então varrida pela técnica exuberante de José Augusto, as diabruras são tantas que marca três golos, mas só dois é que são validados e o clube da margem sul do Tejo, perde por três a dois.
São tempos em que os clubes são donos dos jogadores e só os vendem mediante uma carta desobrigação que o clube do Barreiro cedo fez saber que o valor seria muito alto, mil contos (430.000 Euros). Resiste durante três anos à investida dos clubes interessados naquele que foi o primeiro jogador do Barreirense a representar a selecção principal de Portugal.
O tropeção para a 2ª divisão, leva o clube a precipitar-se na venda da sua jóia mais valiosa e José Augusto tem o dilema de escolher entre o Benfica e o FC Porto. No entanto o clube da Luz vai ao encontro da vontade do jogador e paga uma fortuna ao Barreirense, a carta de desobrigação fica por 350 contos (150.500 Euros), o jogador, como prémio de assinatura recebe 130 contos (55.900 Euros) e por cada mês, aufere 4 contos (1.720 Euros), sensivelmente três vezes mais do que no clube do Barreiro.
A muito dispendiosa travessia do Tejo, revelar-se-ia uma das decisões mais acertadas do clube encarnado.
No novo clube, José Augusto é obrigado a alterar a sua posição no relvado. Com a nova função, a de extremo direito, é reconhecido como um dos melhores da Europa. Após a conquista da primeira das duas taças dos Campeões Europeus, hoje Liga dos Campeões, o Real Madrid tenta contratar o jogador, tentativa que foi frustrada pelo clube da Luz. O jogador vindo do Barreirense só terminaria a sua carreira de futebolista em 1970 conquistando ao serviço do Benfica, 8 campeonatos nacionais e 3 Taças de Portugal.
O jovem jogador cresce, marca golos de cabeça ou com os pés e cedo evidencia arte de esconder a bola aos adversários e é sem surpresa que é chamado para representar a selecção nacional de juniores. Aos 18 anos é chamado à equipa principal da vila do Barreiro.
Um mês depois da estreia, defronta pela primeira vez o Sporting Clube de Portugal, a equipa leonina é então varrida pela técnica exuberante de José Augusto, as diabruras são tantas que marca três golos, mas só dois é que são validados e o clube da margem sul do Tejo, perde por três a dois.
São tempos em que os clubes são donos dos jogadores e só os vendem mediante uma carta desobrigação que o clube do Barreiro cedo fez saber que o valor seria muito alto, mil contos (430.000 Euros). Resiste durante três anos à investida dos clubes interessados naquele que foi o primeiro jogador do Barreirense a representar a selecção principal de Portugal.
O tropeção para a 2ª divisão, leva o clube a precipitar-se na venda da sua jóia mais valiosa e José Augusto tem o dilema de escolher entre o Benfica e o FC Porto. No entanto o clube da Luz vai ao encontro da vontade do jogador e paga uma fortuna ao Barreirense, a carta de desobrigação fica por 350 contos (150.500 Euros), o jogador, como prémio de assinatura recebe 130 contos (55.900 Euros) e por cada mês, aufere 4 contos (1.720 Euros), sensivelmente três vezes mais do que no clube do Barreiro.
A muito dispendiosa travessia do Tejo, revelar-se-ia uma das decisões mais acertadas do clube encarnado.
No novo clube, José Augusto é obrigado a alterar a sua posição no relvado. Com a nova função, a de extremo direito, é reconhecido como um dos melhores da Europa. Após a conquista da primeira das duas taças dos Campeões Europeus, hoje Liga dos Campeões, o Real Madrid tenta contratar o jogador, tentativa que foi frustrada pelo clube da Luz. O jogador vindo do Barreirense só terminaria a sua carreira de futebolista em 1970 conquistando ao serviço do Benfica, 8 campeonatos nacionais e 3 Taças de Portugal.